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Interior

Liminar que soltou prefeito manda que ele fique longe da administração

Marta Ferreira | 29/09/2011 14:53

Manuel Nunes da Silva, acusado de mandar matar vereador de Alcinópolis saiu da prisão estã manhã

Prefeito saiu rapidamente da delegacia e entrou no carro, acompanhado de advogados. (Foto: João Garrigó)
Prefeito saiu rapidamente da delegacia e entrou no carro, acompanhado de advogados. (Foto: João Garrigó)

A decisão do STJ (Superior Tribunal de Justiça) que colocou em liberdade o prefeito afastado de Alcinópolis, Manuel Nunes da Silva (PR), determina que ele deve se manter longe da atual administração, hoje sob o comando do vice-prefeito, Alcino Carneiro (PDT).

Alcino é pai do vereador Carlos Carneiro (PDT), assassinado em outubro ano passado, a mando do prefeito afastado, de acordo com a acusação que levou Manuel Nunes da Silva à prisão por 71 dias.

Ele é apontado como mandante do crime e havia sido preso no dia 20 de julho, junto com três vereadores, um comerciante e uma funcionária da prefeitura. Todos foram soltos.

Para impor ao prefeito afastado a ordem de ficar longe da administração, o ministro do STJ Adilson Macabu aplicou as novas regras para prisões no Páis, que estabelecem a liberdade com restriçõs.

A lei prevê a aplicação de medidas alternativas às prisões, com isso, só depois de transitada em julgado a sentença é que o condenado deve perder a liberdade.

Na decisão, o magistrado ressaltou que o prefeito permanece afastado do cargo enquanto durar a ação penal. O desembargador ainda sugeriu que, se possível, as atividades dele devem ser monitoradas.

Manuel Nunes da Silva deixou hoje a 3ª Delegacia de Polícia Civil em Campo Grande, no bairro Carandá. Ele saiu rapidamente do prédio, acompanhado de três advogados.

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