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Interior

Tempo muda e encurta protesto na 2ª maior cidade de MS

Caminha em Dourados foi reduzido em dois quarteirões

Juliene Katayama e Helio de Freitas | 15/03/2015 16:07
Gean Barbosa, 35 noas, e Tânia Barreto, 34, com a filha, Manuela, de apenas 25 (Foto: Eliel Oliveira)
Gean Barbosa, 35 noas, e Tânia Barreto, 34, com a filha, Manuela, de apenas 25 (Foto: Eliel Oliveira)

O tempo mudou de uma hora para outra e o protesto contra a corrupção, contra os altos impostos e contra a presidente Dilma Rousseff (PT) foi menor que o previsto em Dourados, a 233 quilômetros de Campo Grande. A caminhada acabou reduzindo dois quarteirões.

Após a concentração na Praça Antônio João, os douradenses saíram em caminhada pela Avenida Marcelino Pires até o cruzamento com a rua Camilo Hermelindo da Silva, dois quarteirões a menos que o previsto, já que a ideia inicial era seguir até a Igreja do Relógio.

De acordo com o comandante da Polícia Militar em Dourados, tenente-coronel Carlos Silva, pelo menos seis mil pessoas participam do protesto. Dezenas de policiais militares acompanham a movimentação nos dois lados da principal avenida da cidade, mas não houve incidentes até o momento.

"Hoje é o dia de os brasileiros mostrarem que a luta não pode parar. O país nao aguenta mais tantos impostos e tanta corrupção. Chega de tantos desmandos", afirmou ao Campo Grande News o presidente da Associação Comercial e empresarial da cidade, Antônio Nogueira. Entretanto, ele se disse ser contrário ao pedido de impeachment da presidente Dilma.

Entre os manifestantes, no entanto, muitas pessoas carregavam faixas e cartazes com as expressões "Fora Dilma" e "Fora PT". Como já era previsto, os políticos se ausentaram do protesto. Apenas do deputado estadual José Carlos Barbosa (PSB), o Barbosinha, foi visto no local. O partido dele é oposição ao governo federal.

Família - O protesto foi um evento de fim de semana para muitas pessoas que foram à praça em família. É o caso do casal Gean Barbosa, 35 noas, e Tânia Barreto, 34. Eles participaram do protesto com a filha, Manuela, de apenas 25 dias de vida. Toda vez que estourava um rojão, Gean levava a mão para tapar o ouvido da filha, que mamava sob uma barraca no calçadão da praça.

Depois de passeata, multidão voltou à praça da cidade. (Foto: Eliel Oliveira)
Depois de passeata, multidão voltou à praça da cidade. (Foto: Eliel Oliveira)
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