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Interior

UFGD afirma que universitário que morreu hoje era paciente cardíaco grave

Liana Feitosa | 19/08/2014 15:56
Anacleto cursava Ciências Sociais. (Foto: Reprodução/Facebook)
Anacleto cursava Ciências Sociais. (Foto: Reprodução/Facebook)

O acadêmico do curso de Ciências Sociais da UFGD (Universidade Federal da Grande Dourados), Anacleto Tamporoski, de 60 anos, que faleceu na manhã de hoje (19) no prédio da universidade, tinha um histórico de doença cardíaca, segundo nota divulgada pela instituição. Colegas dele reclamaram da demora no socorro.

Em nota, a UFGD afirma que o estudante caiu desfalecido durante a aula e colegas do curso tentaram reanimá-lo. Ainda de acordo com o texto, o médico Julio Croda, diretor da Faculdade de Ciências da Saúde, esteve no local e realizou procedimento de reanimação por meio de massagens cardíacas e respiração boca a boca. O SAMU (Serviço Móvel de Atendimento de Urgência), de acordo com a assessoria da universidade, chegou no local "depois de minutos" juntamente com o Corpo de Bombeiros. Novos procedimentos foram realizados, como aplicação de droga intravenosa e entubamento do paciente, que já ele estava sem pulsação central e reflexo fotomotor. O atendimento foi encerrado 30 minutos depois, sem sucesso.

Ainda segundo o posicionamento da UFGD, a família de Anacleto afirmou que ele era paciente cardíaco grave e, constantemente, necessitava de acompanhamento médico. Através de um servidor parente do acadêmico, os familiares foram informados do ocorrido. Nesse sentido, toda a assistência funeral necessária está sendo dada para o caso. O momento é de luto e a UFGD presta suas condolências a família, parentes e amigos. O velório será realizado na capela Bom Jesus, da avenida Weimar Gonçalves Torres, com início previsto no final da tarde.

Opinião de alunos - Antes de a universidade divulgar a nota, Dina Corretora, estudante da UFGD, contou que uma pessoa da Faculdade de Medicina chegou para prestar socorro, mas isso ocorreu após 15 minutos da solicitação. "Não sei se era um professor ou acadêmico, só sei que imploramos por socorro que demorou para chegar", reclamou ao Jornal Dourados Agora.

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