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Meio Ambiente

Defensoria vai cobrar na Justiça indenização para catadores

Aline dos Santos e Mariana Lopes | 18/12/2012 10:20
Catadores poderão receber por danos materiais e morais. (Foto: Luciano Muta)
Catadores poderão receber por danos materiais e morais. (Foto: Luciano Muta)

A Defensoria Pública vai entrar com ação judicial para que a prefeitura de Campo Grande indenize os catadores de materiais recicláveis que trabalham no lixão. Hoje, o local está sendo desativado.

De acordo com a defensora Olga Lemos Cardoso de Marco, o pedido será por danos materiais e morais. A solicitação é que o poder público pague R$ 140 por dia a cada catador. Eles assinaram uma lista hoje.

O procedimento de chamada deve ser repetido em todos os dias parados. Conforme a defensora, a usina de triagem não está pronta, porque não obedece ao plano de resíduos sólidos.

Em outra frente, na semana passada, a Defensoria Pública entrou com uma ação para evitar o fechamento do lixão. A iniciativa é para obrigar a prefeitura a regularizar a situação dos catadores. O Poder Executivo já foi notificado do processo, mas ainda não há decisão judicial.

Os catadores vão trabalhar na usina de triagem do aterro sanitário. Porém, apenas metade dos 120 quis participar do treinamento.

A desativação do lixão, em atividade há 28 anos no bairro Dom Antônio Barbosa, é marcada por reclamações e forte presença policial. No começo da manhã desta terça-geira, os policiais e a Guarda Municipal estavam do lado de fora.

O acordo era esperar os 20 trabalhadores, que entraram meia-noite, saírem após a comercialização dos materiais recicláveis. No entanto, outros catadores continuaram a entrar e a polícia também entrou no lixão. A imprensa ficou do lado de fora.

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