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Política

Associação espera que CPI melhore em 80% serviço de telefonia em MS

Leonardo Rocha | 01/07/2014 18:56
CPI da Telefonia conclui sua primeira reunião levantando as principais reclamações dos consumidores (Foto: Lidiane Kober)
CPI da Telefonia conclui sua primeira reunião levantando as principais reclamações dos consumidores (Foto: Lidiane Kober)

A presidente da Adec (Associação de Defesa dos Consumidores de Mato Grosso do Sul), Araci Araújo, esteve hoje (01) na primeira audiência da CPI da Telefonia, na Assembleia Legislativa. Ela espera que Mato Grosso do Sul siga o exemplo de outros Estados, que após iniciar uma investigação sobre o tema, provocou em média uma melhora de 80% no serviço de telefonia.

“Cerca de 19 estados já abriram CPI sobre os serviços de telefonia, algumas ainda estão em andamento, mas outras já reproduziram resultados ótimos, com até 80% de melhora no serviço, esperamos que aqui aconteça o mesmo”, apontou.

Araci ressaltou que em alguns estados foram firmados TACs (Termo de Ajustamento de Conduta) entre as operadoras de telefonia com o MPE (Ministério Público Estadual) e MPF (Ministério Público Federal), para que seja cumprindo as exigências de contrato de concessão, assim como um serviço de qualidade aos consumidores.

A presidente da Adec teve papel importante na implantação da CPI da Telefonia, recolhendo 250 assinaturas em segmentos e locais diferentes, para que fosse colocada a proposta em pauta. “Recebemos muitas reclamações, e o serviço de telefonia está entre as principais, precisamos levantar este debate e discussão, agora temos uma nova ferramenta a disposição”, destacou ela.

Os integrantes da CPI da Telefonia ouviram na reunião de hoje, além da presidente da Adec, o superintendente do Procon-MS, Alexandre Rezende, com o objetivo de levantar as principais reclamações dos contribuintes, assim como obter dados e registros sobre a situação do serviço de telefonia em Mato Grosso do Sul.

Reuniões – No próximo dia 3 de julho (quinta-feira), a comissão parlamentar irá ouvir representantes do MPE e da OAB-MS (Ordem dos Advogados do Brasil) para ter mais informações sobre as “queixas” dos consumidores, assim como procedimentos administrativos e jurídicos sobre o tema.

Já no dia 9 de julho, será a vez das operadoras Vivo, Claro, Oi e Tim participarem da CPI para esclarecer os motivos dos sinais fracos no Estado, se existem redes suficientes para atender a demanda, assim como as causas da dificuldade para os aparelhos atingirem os sinais e quanto foi investido no setor em Mato Grosso do Sul.

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