ACOMPANHE-NOS     Campo Grande News no Facebook Campo Grande News no Twitter Campo Grande News no Instagram
MAIO, SEXTA  10    CAMPO GRANDE 29º

Política

Bernal discute equipe com PT e PSDB na semana que vem

Fabiano Arruda e Danúbia Burema | 01/11/2012 17:18
Ex-deputado Semy Ferraz é um dos nomes mais cotados para assumir secretaria de Bernal. (Foto: Divulgação ALMS/arquivo)
Ex-deputado Semy Ferraz é um dos nomes mais cotados para assumir secretaria de Bernal. (Foto: Divulgação ALMS/arquivo)

O prefeito eleito Alcides Bernal (PP) e os partidos integrantes de sua base aliada começaram a se reunir para definir a composição da próxima administração. Nesta manhã, Bernal conversou com aliados sobre a formação de sua equipe.

Na próxima segunda-feira (5) ele irá se reunir com comissão do PT para tratar do assunto. O PDSB também é aguardado para discutir o espaço no governo do progressista na semana que vem.

Fontes ligadas a Bernal apontam o ex-deputado estadual Semy Ferraz como o nome mais cotado para assumir a secretaria de Obras, uma das principais pastas da administração.

Os dois, inclusive, já teriam se encontrado. A indicação dele, no entanto, já teria desagradado lideranças do PT.

Semy, que engrossou a campanha progressista, disse ainda não ter conversado com Bernal, além de garantir que não firmou compromisso em assumir qualquer secretaria. “Ajudei porque achava importante a mudança”, desconversou.

Engenheiro civil especializado em saneamento, o ex-deputado estadual afirma que Bernal tem que avaliar as necessidades que terá em sua administração e, caso seja chamado, teria que avaliar. “Não parei para pensar sobre isso. Na minha avaliação o secretario do município tem que primeiro conhecimento técnico, mas gostar de política. Fazer as duas coisas”, pontuou.

Outro cotado para virar secretário municipal, Zeca do PT conta que no início da semana seu partido se reuniu e formou uma comissão para debater o espaço que a sigla terá. Para ele, a legenda é imprescindível para o governo.

“Na segunda vamos conversar com o prefeito para saber o que ele quer do PT, qual a dimensão. Ele vai precisar do Governo Federal, da bancada federal e do apoio da militância, então, vai ter que dialogar para formar um governo de coalisão”, pregou, assegurando que sua prioridade é cumprir o mandato na Câmara.

O vereador mais votado na Capital ainda avalia que o critério de formação técnica para nomeação dos cargos é “problema do Bernal. “Pode ser técnico dentro dos partidos. Ou ele vai convidar individualmente? Se não for então não vai ser um governo de coalisão. Democracia se faz com os partidos políticos”, completou.

Reinaldo Azambuja diz que conversa com o prefeito eleito na semana que vem. (Foto: Rodrigo Pazinato)
Reinaldo Azambuja diz que conversa com o prefeito eleito na semana que vem. (Foto: Rodrigo Pazinato)

Já o deputado federal Vander Loubet (PT), que encabeçou o apoio a Bernal no segundo turno, avalia que o partido vai passar experiência e ajudar o prefeito eleito a “fazer um grande governo”, no entanto, fez ressalvas em relação à campanha. “Em nenhum momento discutimos qualquer tipo cargo. Nosso apoio foi incondicional”.

PSDB – Outro partido apontado como certo na administração de Alcides Bernal é o PSDB, que recebeu pouco mais de 113 mil votos com o candidato Reinaldo Azambuja no primeiro turno e, apoio mais cobiçado no segundo turno, deu mais peso à candidatura do progressista.

Azambuja também diz que não conversou com o novo chefe do Executivo Municipal, mas que o encontro deve ocorrer na semana que vem. Ele desconversou sobre a articulação para que os quadros da legenda assumam qualquer pasta, até a secretaria de Educação, que administrou no mandato de Nelson Trad Filho (PMDB).

“O PSDB tem nomes para fazer um bom trabalho. Não condicionamos cargos para apoiar o Bernal. O prefeito é quem vai ter que dizer que precisa do PSDB, quais espaços terá e depois o partido vai avaliar”, analisou.

Para a vereadora Rosiane Modesto, a professora Rose (PSDB), Bernal não vai nomear o secretariado simplesmente por conta do compromisso político no segundo turno, no entanto, defende que a legenda tem nomes que unem capacidade técnica e atendem a acomodação política.

Apoio programático – Para o vereador Marcelo Bluma (PV), que foi candidato no primeiro turno e declarou apoio ao PP no segundo, minimizou a discussão por espaços e disse que seu partido não tem tratado desse assunto.

“Ele é quem vai determinar o time. Não achamos que seja a hora de ser tratada (acomodação). Nosso apoio é programático”, discursou.

Nos siga no Google Notícias