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Política

Bernal irá enviar veto sobre a "lei da mordaça" para Câmara Municipal

Leonardo Rocha | 18/04/2016 11:40
Bernal reafirma que vai vetar projeto, inclusive vai encaminhar decisão nesta semana (Foto: Marcos Ermínio)
Bernal reafirma que vai vetar projeto, inclusive vai encaminhar decisão nesta semana (Foto: Marcos Ermínio)

O prefeito Alcides Bernal (PP) revelou que envia nesta semana, o veto sobre o projeto que restringe discussões sobre religião, sexualidade e política, nas salas de aula. Conhecida como "lei da mordaça", ele adiantou a análise e decisão sobre o caso, pois acredita, que se trata de um censura para educação em Campo Grande.

"Esta semana vou encaminhar o veto para Câmara Municipal, onde se posiciono contra porque este projeto dos vereadores querem amordaçar a educação, com a intenção de desviar a atenção sobre a Operação Coffee Break", disse Bernal, durante coletiva de imprensa, no Ceinf (Centro de Educação Infantil) Maria Dulce Prata Cançado, no bairro Noroeste.

O projeto foi aprovado sem muito alarde na Câmara Municipal, no entanto sofreu duras críticas de profissionais da educação e também nas redes sociais. Até um ato de protesto foi organizado no centro da cidade, para questionar tais mudanças. Depois de toda repercussão, o vereador Paulo Siufi (PMDB), autor da matéria, chegou a dizer que poderia fazer ajustes e adequações, para evitar qualquer mal entendido.

No entanto durante sessão na Câmara Municipal, também apareceram grupos a favor da matéria, com algumas pessoas justificando que o professor deve lecionar apenas sobre o conteúdo técnico da disciplina e não "usando a aula para expor sua liberdade de expressão" e que esta influência "seria abuso de autoridade".

Com o veto do projeto, o assunto deve voltar a gerar polêmica no legislativo, colocando o tema em pauta novamente para discussão. Caberá aos vereadores acatar a decisão do prefeito e arquivar a matéria ou simplesmente derrubar o veto e assim promulgar a questão como lei municipal. Esta avaliação deve ser conferida de perto pelos grupos contra e a favor.

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