ACOMPANHE-NOS     Campo Grande News no Facebook Campo Grande News no Twitter Campo Grande News no Instagram
ABRIL, SEXTA  26    CAMPO GRANDE 32º

Política

Câmara aguarda posicionamento da procuradoria até amanhã, diz Mario Cesar

Vinícius Squinelo | 26/12/2013 22:30

A Procuradoria Jurídica da Câmara Municipal de Campo Grande deve apresentar parecer até amanhã (27) para indicar o procedimento que a Casa vai adotar para tentar manter os trabalhos da Comissão Processante, que pode cassar o mandato do prefeito Alcides Bernal (PP).

Hoje (26) a sessão que poderia cassar Bernal chegou a ser aberta, mas nova decisão judicial impediu a continuação dos trabalhos. “É uma situação no mínimo delicada, mas os advogados já estão estudando medidas a fazer”, avaliou o vereador Mario Cesar (PMDB), presidente da Câmara Municipal.

Segundo o peemedebista, uma nova sessão extraordinária pode ser convocada caso a Casa de Leis consiga reverter a liminar do desembargador João Batista da Costa Marques e mantenha os trabalhos da Câmara Processante.

Mario Cesar, porém, estranhou a decisão. “Os procuradores estão estudando isso (a liminar), mas não conseguem entender a decisão do desembargador”, emendou.

O presidente da Câmara ainda disse que a “velocidade” das liminares também causa estranheza. “Ficamos preocupados, quase nem conseguíamos entrar no sistema (e-SAJ), e a rapidez que os outros conseguiram causa estranheza”, comentou.

Mario Cesar aguarda parecer da Procuradoria da Casa até amanhã, para ver os caminhos que serão tomados com objetivo de manter a Comissão Processante.

Liminares – No fim da tarde de hoje, o presidente em exercício do Tribunal de Justiça de Mato Grosso do Sul, desembargador João Batista da Costa Marques, revogou a liminar concedida, nesta tarde, pela desembargador Tânia Garcia de Freitas Borges, e suspendeu, de novo, o processo de cassação do chefe do Executivo.

A guerra de liminares começou de manhã, quando Costa Marques acatou pedido de Bernal e determinou a suspensão da sessão de julgamento, convocada a pedido da Comissão Processante. Ele alegou que poderia ocorrer grave erro e sob risco de não ter reparação.

Nos siga no Google Notícias