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Política

CPI da Homex vai convocar representantes das duas últimas administrações

Vinícius Squinelo | 25/09/2013 21:13

A CPI (Comissão Parlamentar de Inquérito) da Homex vai convocar representantes das administrações de Nelsinho Trad (PMDB) e de Alcides Bernal (PP). A decisão foi tomada hoje (25), após visita nos condomínios da empresa, e deve ser oficializada em reunião amanhã (26).

Também devem ser convocados para depor na CPI representantes da Homex e dos moradores. A Comissão se reúne durante a sessão de amanhã na Câmara Municipal de Campo Grande.

Hoje, em visita ao condomínio da empresa, a Comissão constatou quatro tipos de problemas principais: o de quem já mora na casa e não tem infraestrutura; quem comprou o imóvel e a casa ainda está sendo construída; quem comprou e o imóvel sequer começou a ser construído; e as empresas que forneceram materiais para a Homex e não foram pagas.

“Essa primeira visita foi para conversar com os moradores e ver de perto os problemas, o que sentimos é a pressa deles de resolver logo essa situação”, afirmou o vereador Otávio Trad, integrante da CPI, junto com Ayrton do PT, Carlos Augusto Borges, o Carlão (PSB), Vanderlei Cabeludo (PMDB). Também visitaram os moradores os vereadores Waldecy Nunes, o Chocolate (PP), Ademar Junior, o Coringa (PSD), e Alceu Bueno (PSB).

Aos vereadores, os moradores informaram que desejam uma manutenção constante dos apartamentos, ou então novas casas. Elas ainda denunciaram que foram ameaçados por representantes da Homex, que teriam dito que quem abandonar as casas e não pagar mais as prestações terá o nome incluído nas listas de proteção ao crédito.

A reunião com os moradores é a primeira atividade da CPI da Homex, que ontem fez a reunião de organização dos trabalhos, elegendo um roteiro.

Na reunião de ontem, na Câmara de Campo Grande, a CPI da Homex também definiu que vai contratar um advogado e um engenheiro para ajudar na parte técnica do trabalho de investigação. Também vai requisitar, por meio do Crea-MS (Conselho Regional de Engenharia e Agronomia de Mato Grosso do Sul) e do CAU (Conselho de Arquitetura e Urbanismo), que indiquem um engenheiro e um arquiteto para acompanhar o levantamento.

Prometendo construir três mil casas, a mexicana Homex “quebrou” antes de concluir a obra em Campo Grande. Das 700 unidades que vendeu, não entregou 272, o que levou a Caixa Econômica a acionar seguro da Homex, no valor de R$ 3,3 milhões, para garantir aos moradores a entrega das residências.

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