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Política

Ex-interventores culpam déficit por aumento de dívida da Santa Casa

Edivaldo Bitencourt e Helton Verão | 15/07/2013 17:05

Os três integrantes da junta interventora da Santa Casa de Campo Grande, que ficou no comando do hospital de 2005 até maio deste ano, atribuíram ao déficit mensal o alto endividamento da instituição. As despesas superaram as receitas em até R$ 3 milhões por mês, segundo Nilo Sérgio Laureano.

Ele prestou depoimento, na tarde de hoje, na CPI da Saúde da Assembleia Legislativa. Também foram ouvidos o presidente da junta, Issam Moussa, e Antônio Lastória, atual secretário estadual interino de Saúde.

Laureano explicou que o grande problema é o grande déficit da Santa Casa, que destina 92% dos atendimentos para o SUS (Sistema Único de Saúde).

Moussa recorreu aos números para justificar a grandiosidade do hospital, o mesmo argumento utilizado pelos dirigentes da Associação Beneficente de Campo Grande, que retomou o comando do hospital após oito anos.
“São servidas 150 mil refeições por mês, lavadas cerca de 150 mil quilos de roupa e 8 mil pessoas por dia passam pelo local”, contou.

Já Lastória disse que os investimentos em saúde em Mato Grosso do Sul é um dos maiores do País, mas, mesmo assim, são insuficientes. Ele ainda atribuiu os problemas da saúde pública ao envelhecimento da população, que tem elevado os custos do sistema público.

Os depoimentos começaram por volta das 14h e continuam no Plenário da Assembleia Legislativa.

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