ACOMPANHE-NOS     Campo Grande News no Facebook Campo Grande News no Twitter Campo Grande News no Instagram
ABRIL, QUINTA  25    CAMPO GRANDE 26º

Política

Orçamento para 2015 teve quase 200 emendas aprovadas

Leonardo Rocha | 19/12/2014 13:29

A peça orçamentária para 2015, aprovada ontem (19), na Assembleia legislativa, prevê uma receita de R$ 13,057 bilhões, que representa um aumento de 8% em relação a 2014. Este projeto teve quase 200 emendas dos deputados estaduais, maioria para áreas como saúde, educação, segurança e infraestrutura. O novo governador, Reinaldo Azambuja, resolveu não interferir na proposta estabelecida pela atual gestão.

Nesta peça orçamentária está definida a destinação de R$ 1.880.402.000 para a Educação e R$ 858.321.000 à Saúde, tida pela próxima administração como pastas essenciais, para ações já no primeiro ano de gestão, como mutirões da saúde e depois a implantação de escolas de tempo integral.

No documento também define os valores dos repasses aos poderes, que foram ampliados de 16,7% para 18,1%, referentes a receita líquida do executivo. Com a mudança o Tribunal de Justiça passa de 6,8% para 7,30%, estipulado o valor de R$ 286.673.000.

Para Assembleia Legislativa foi de 2,7% para 2,9%, o que totaliza R$ 212.424.000. No Tribunal de Contas o repasse aumentou de 2% para 2,2%, chegando ao valor de R$ 161.143.000. O Ministério Público teve um aumento de 3,7% para 3,9%, o que representa R$ 286. 673.000, enquanto que a Defensoria passou de 1,5% para 1,8%, chegando ao valor de R$ 131.849.000. Os repasses dos poderes irão chegar a R$ 1.325.817.000,00.

Em relação a suplementação, o poder executivo terá até 25% do total das despesas para abrir créditos suplementares. O governador André Puccinelli (PMDB) inclusive salientou que era preciso ampliar as ações de austeridade, para viabilizar projetos importantes, no atual cenário de crise econômica.

Decisão – Em primeiro momento, o governador eleito, Reinaldo Azambuja (PSDB), declarou que gostaria de fazer mudanças no orçamento de 2015, com a destinação de mais recursos para saúde, educação e segurança. O governador André Puccinelli e a própria Assembleia Legislativa, se colocaram a disposição, para as devidas alterações.

Entretanto, Azambuja resolveu não modificar a peça e propor apenas a realização de suplementações para destinar recursos para áreas prioritárias, após assumir o comando do governo. Ele preferiu estabelecer uma reforma administrativa na máquina, com o apoio da atual gestão e dos deputados, em proposta que também foi aprovada ontem (18), na Assembleia Legislativa.

Nos siga no Google Notícias