ACOMPANHE-NOS     Campo Grande News no Facebook Campo Grande News no Twitter Campo Grande News no Instagram
ABRIL, SÁBADO  27    CAMPO GRANDE 26º

Política

Prefeito diz que imbróglio judicial impediu de resolver situação da Câmara

Fabiano Arruda e Paula Maciulevicius | 21/11/2012 10:48
Prefeito Nelsinho Trad diz que, enquanto caso não for resolvido na Justiça, não “pode fazer nada”. (Foto: Simão Nogueira)
Prefeito Nelsinho Trad diz que, enquanto caso não for resolvido na Justiça, não “pode fazer nada”. (Foto: Simão Nogueira)

O prefeito de Campo Grande, Nelson Trad Filho (PMDB), afirmou, nesta quarta-feira, que gostaria de encerrar seu segundo mandato com uma solução encaminhada para o prédio da Câmara Municipal.

Segundo ele, o imbróglio judicial formado no caso o impediu de resolver a situação. Trad afirmou que, enquanto o assunto não for esgotado na Justiça, não “pode fazer nada”.

Além disso, o chefe do Executivo Municipal sinalizou que a Prefeitura terá mais prejuízos se perder o contrato vigente com o prédio, além de ter que arcar com a construção de uma nova sede.

Com a proximidade da nova legislatura, que terá 29 vereadores a partir do ano que vem, a resolução da situação ficou mais evidente. Vereadores cobram uma solução imediata para acomodar a estrutura funcional que os oito novos parlamentares vai demandar.

A solução da construção de um novo prédio foi sugerida, nesta semana, pelos vereadores à equipe de transição do governo municipal como alternativa ideal.

Reforma na atual sede, para ampliar o espaço, também já chegou a ser discutida, mas descartada, posteriormente, por não se tratar de um local próprio. Outro apontamento foi alocar servidores administrativos num lugar a ser definido, deixando a Câmara para comportar apenas os vereadores.

Entenda - A empresa Haddad Engenheiros Associados Ltda cobra na Justiça o pagamento de R$ 11 milhões por aluguéis atrasados do imóvel. O aluguel da Câmara, em vigor desde 2000, já teve direito a vários capítulos na Justiça. O valor mensal, que era de R$ 35 mil, foi considerado abusivo pelo MPE (Ministério Público Estadual) e em 2001 uma liminar reduziu o pagamento para R$ 15 mil.

O contrato acabou em 2005 e desde então o aluguel não foi pago. A construtora recorreu e obteve aval para receber R$ 7 milhões pelos anos em que a Câmara não fez os depósitos pela locação. O argumento foi de que o contrato teve renovação automática. Em outra ação judicial, a Haddad cobra a diferença dos valores pagos entre 2000 e 2005, num total de R$ 4 milhões.

Nos siga no Google Notícias