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Política

Sindicalistas atiram moedas e vereador até chora na Câmara

Leonardo Rocha e Kleber Clajus | 08/10/2013 11:35
Chocolate não resiste as críticas e chora no plenário (Foto: Cleber Gellio)
Chocolate não resiste as críticas e chora no plenário (Foto: Cleber Gellio)
Manifestantes levam sacos de moedas para atirar nos vereadores (Foto: Cleber Gellio)
Manifestantes levam sacos de moedas para atirar nos vereadores (Foto: Cleber Gellio)

Os manifestantes atiraram moedas nos vereadores, após eles decidirem que a sessão que votaria a possível abertura de Comissão Processante contra o prefeito Alcides Bernal foi encerrada. Sobrou até para o vereador Chocolate (PP), que foi acusado de ser “covarde” e “traidor” por cogitar sair da base do prefeito. Ele não resistiu às ofensas e saiu chorando do plenário.

Os 700 manifestantes que pertencem a mais de 12 movimentos sociais ficaram gritando no plenário exigindo o retorno dos parlamentares, mas estes não voltaram e ainda pediram que os seus respectivos assessores também se recolhessem para evitar confusões.

O presidente da Casa, o vereador Mário César (PMDB), destacou que a mesa diretora aceita as manifestações “ordeiras” que não denigrem a democracia, mas que esta passou dos limites. “Prejudicou o nosso trabalho, isto foi uma estratégia para não deixar o legislativo trabalhar”, afirmou.

Já Paulo Siufi (PMDB) argumentou que os vereadores se sentiram “coagidos” e “ameaçados” e que o local parecia um palco de torcida organizada. Também não faltaram criticas a postura do vereador Dr. Jamal (PR) que faltou a sessão apesar de ter avisado ao presidente da Casa, que já estava a caminho. “Eu era próximo a ele”, declarou Siufi, decepcionado com o colega.

A oposição alega que Jamal faltou à votação para não se posicionar contra o prefeito Alcides Bernal e assim ajudar a base do prefeito. “Eu gostaria que tivesse a votação para sabermos quem é quem nesta Câmara”, argumentou Siufi.

Protesto – Elzio Moreira Silva, líder comunitário da Santa Luzia, levou uma caixa de som para frente do plenário da Casa e começou a criticar a postura dos parlamentares. “Não viemos aqui desrespeitar ninguém, apenas pedir que respeitem a democracia, os vereadores estão para ajudar e não para prejudicar a cidade”, declarou ele.

Saída – Aos poucos os manifestantes começam a deixar o local e a ameaça que foi feita logo o término da sessão que eles poderiam “acampar” no local foi deixada de lado, no entanto eles prometem voltar a Casa na próxima votação da abertura de Comissão Processante contra Bernal.

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