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Política

Vereadores querem denunciar “profeta da chuva” ao MPF por homofobia

Edivaldo Bitencourt e Kleber Clajus | 27/03/2014 14:34
Profeta veio ao Brasil e comandou culto em Campo Grande (Foto: Marcos Ermínio/Arquivo)
Profeta veio ao Brasil e comandou culto em Campo Grande (Foto: Marcos Ermínio/Arquivo)

Os vereadores de Campo Grande querem denunciar o pastor queniano David Owuor, conhecido como “profeta da chuva”, por homofobia e desrespeitar a Constituição brasileira. Durante culto no Parque das Nações Indígenas, o religioso atacou os homossexuais e as mulheres que usam saia curta.

Nesta quinta-feira, um grupo, liderado pelo vereador Paulo Pedra (PDT), que é católico, decidiu encaminhar o caso para o MPF (Ministério Público Federal), que é o órgão competente para investigar estrangeiros.

O requerimento pedindo a investigação por homofobia e por desrespeitar o artigo 5º da Constituição Federal, que prevê liberdade individual, obteve o aval de mais alguns vereadores, como Luiza Ribeiro (PPS), João Rocha (PSDB), Chiquinho Telles (PSD) e Waldecy Chocolate (PP).

Eles querem a investigação do religioso por ter criticado os homossexuais, que não irão participar do reino de Deus. O profeta, que levou 10 mil pessoas o Parque das Nações, disse também que as meninas não podem ir na igreja com saias curtas e calças apertadas.

“Vim para varrer as minissaias, calças apertadas, mentiras, falsidade, prosperidade, fumo e a bebida. Se esforcem para viver em paz com todos os homens e serem santos”, bradou para o público evangélico, que o aplaudiu e gritou “aleluia”.

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