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Direto das Ruas

Fiscais que trabalharam em concurso da PRF reclamam de calote

Bruno Chaves | 03/06/2014 14:11
No dia da aplicação de provas, até polícia foi convocada para conter ânimos após confusão (Foto: Bruno Chaves)
No dia da aplicação de provas, até polícia foi convocada para conter ânimos após confusão (Foto: Bruno Chaves)

Pessoas que trabalharam como fiscais de sala durante a aplicação de provas do concurso da PRF (Polícia Rodoviária Federal), na Capital, no último dia 25, podem ter recebido calote da Funcab (Fundação Professor Carlos Augusto Bittencourt), organizadora do certame em todo o Brasil. A denúncia foi feita ao Campo Grande News nesta terça-feira (3).

Elas acusam a fundação de não ter pago o valor combinado pelo serviço prestado. Em e-mail enviado ao jornal, Camila Carvalho contou que várias pessoas ficaram ser receber porque as folhas de cheque acabaram.

“Trabalhei como fiscal de sala no concurso da PRF lá no Colégio Dom Bosco, no Bloco C. Até hoje eu e mais alguns colegas não recebemos o nosso pagamento e a Funcab está se recusando a pagar. Alega que não fomos pagos no dia porque acabou os cheques para pagar os ficais”, escreveu.

A mulher ainda contou que várias pessoas enfrentam o mesmo problema. “Não conseguimos contato com a Funcab nem por telefone e nem por e-mail. O único contato que consegui foi pela página deles no Facebook, onde a pessoa que me respondeu afirmou que a Funcab iria nos pagar até dia 27 de maio. E até hoje nada”, reclamou.

Por telefone, Camila completou a informação dizendo que fiscais do Bloco E do colégio, onde malotes com provas foram extraviadas e candidatos ficaram sem realizar o concurso, tiveram prioridade no momento do pagamento.

“Quem trabalhou nos blocos C e D ficaram esperando das 17h40 às 21h e não receberam. Eles chegaram a pegar nossos nomes e dados bancários para depósito, mas nada aconteceu”, emendou.

A reportagem procurou a assessoria de imprensa da fundação, que só responde questionamentos por e-mail, e até o momento não obteve posicionamento sobre a acusação dos fiscais de sala.

Confusão - A PRF suspendeu as próximas etapas do concurso público para preencher 216 vagas em todo o País, 15 delas em Mato Grosso do Sul, em razão do tumulto ocorrido no dia da aplicação das provas em um dos locais em Campo Grande, o colégio Dom Bosco, onde cadernos de questões foram extraviados. Segundo relatório da PRF, 415 candidatos ficaram sem fazer o exame no local.

Pelo menos 30 candidatos já haviam procurado o MPF (Ministério Público Federal) para pedir uma investigação, que já foi aberta. Em Mato Grosso do Sul, 11,4 mil candidatos se inscreveram ao concurso. São mais de 200 mil inscrições no País. A suspensão vale para o território nacional.

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