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E Deus criou a mulher...

Por Heitor Freire (*) | 22/12/2015 10:45

A mulher, esse ser magnífico que encanta constantemente a todos nós, é cantada, disputada, elogiada, aclamada por todos os meios possíveis e imagináveis, por todos os homens, em todos os tempos. Ela realmente merece. É ela a nossa grande inspiradora.

O nosso objetivo sempre é impressionar uma mulher. Todos os nossos trabalhos, atividades, conquistas são realizados com uma finalidade única: a mulher. Tanto para o bem como para o mal. Na França quando acontece qualquer delito, a primeira providência da polícia é: “Cherchez la femme”.

Tudo gira, desde o princípio, em torno dela. Grandes personagens da literatura e da música também cantaram e aclamaram a mulher em suas manifestações.

A metáfora da criação divina da mulher retrata com muita precisão a sua finalidade: ela foi criada a partir da costela do homem, para estar ao seu lado. Não de um osso da cabeça, para lhe ser superior e nem de um osso do pé para lhe ser inferior.

Giuseppe Verdi, em sua ópera Rigoletto, compôs uma ária, “La donna è móbile” em que representa com muita verve a figura da mulher:
“Como pluma ao vento,”
“Muda de sotaque e de pensamento...”
Victor Hugo escreveu um poema antológico dedicado ao homem e à mulher:
“O homem é a mais elevada das criaturas./ A mulher é o mais sublime dos ideais./ Deus fez para o homem um trono; / Para a mulher, um altar.

...

O homem é o código; a mulher, o evangelho./ O código corrige; o evangelho aperfeiçoa.
O homem é o templo; a mulher, um sacrário.
Ante o templo, nos descobrimos; / Ante o sacrário ajoelhamo-nos.
O homem pensa; a mulher sonha. /Pensar é ter cérebro; /Sonhar é ter na fronte uma auréola.
...

Enfim...
O homem está colocado onde termina a terra;
A mulher, onde começa o céu...”
Nesta minha faina eterna de admirador, cantador e exaltador da mulher eu acabo, até por força da lei da atração, a receber constantemente informações a respeito da mulher, que vou colecionando e arquivando para uso posterior. Nessa prática, recebi do amigo Pérsio Ailton Tosi, um manuscrito que ele, escarafunchando papéis antigos, encontrou de autoria do seu falecido pai, Gabriel Tosi, que escreveu o poema que transcrevo a seguir “ipsis litteris”:

“E DEUS CRIOU A MULHER...
Deus tomou a redondeza da terra e a ondulação da serpente
o enlaçamento da trepadeira e o tremer da erva
a esbelteza do caniço
a ligeireza da folha e o
aveludado do pêssego.
O olhar lânguido da corsa
e a inconstância da brisa
o pranto da brisa e a
alegria do raio do sol.
A doçura da penugem que guarnece a
garganta dos passarinhos e
a dureza do diamante
o gelo da neve e o calor do fogo
o sabor do mel e a crueldade do tigre.
O cacarejar do galo e o
arrular da rola.
Misturou tudo isso e
Fez a mulher.
Ela era bela e graciosa
mais bela que o íbis e a gazela.
E Deus orgulhoso de sua obra
admirou-a e a deu de presente ao homem”.
Enfim, é mais um canto de louvor eterno para ela: Sua Excelência, a Mulher.

(*) Heitor Freire é corretor de imóveis e advogado

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