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Cidades

Com 3ª onda em expansão, secretário de Saúde volta a falar em medidas mais duras

Médias móveis não caem: números absolutos foram de 31 óbitos e 1.175 casos novos em 24 horas

Lucia Morel | 24/05/2021 15:25
Paciente em UTI, para tratamento da covid-19. (Foto: Divulgação)
Paciente em UTI, para tratamento da covid-19. (Foto: Divulgação)

Com a terceira onda de covid-19 já em andamento em Mato Grosso do Sul e na maioria do Brasil, a média móvel de casos da doença voltou a subir e são contabilizados 1.701,9 por dia em MS, maior número desde o começo da pandemia, no ano passado. De ontem para hoje foram 1.175, com 31 óbitos registrados nas últimas 24 horas.

Dado alarmante informado pelo secretário de saúde Geraldo Resende, em live esta tarde, é de que a semana passada terminou com recorde de novos casos contabilizados – 11.270 –, superando a semana mais danosa até então, a 13, quando o máximo de notificações positivas para covid foi de 9.555.

Logo depois disso, o Governo do Estado decretou medidas mais rígidas de contenção à doença, inclusive com feriado prolongado, o que resultou em queda de casos, internações e óbitos nas semanas seguintes. No entanto, a volta ao “normal” pela maioria da população, fez os números crescerem novamente.

Diante disso, Resende não descarta mais medidas duras na contenção da covid-19, mas alertou para a possibilidade. “Os números mostram que a doença está em franca evolução e são necessárias medidas mais duras”, ressaltou.

A média móvel de óbitos está em 36,7 por dia, nos últimos sete e a taxa de contágio, que chegou a 0,95 em semanas anteriores, hoje está em 1,01, que significa que uma pessoa infectada pode contaminar outras 10.

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