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Cidades

Após 14 anos, ex-seminarista é condenado por homicídio

Redação | 08/06/2009 21:59

O ex-seminarista batista Cláudio Alves Teixeira, de 43 anos, foi condenado na tarde de hoje a 21 anos de prisão. O julgamento foi presidido pela juíza Flávia Cavalcante Costa, de Campo Grande e aconteceu no Fórum de Dourados.

Teixeira é acusado de ter matado o também seminarista Paulo Lee Brizola, de 26 anos e de haver tentado no mesmo dia matar Ane Mery Brizola, de 20 anos, que estava na companhia do marido no interior do Seminário Teológico Batista de Dourados. O crime aconteceu há 14 anos.

Após o anúncio da sentença o advogado de defesa recorreu da decisão do júri, que foi acatada pela juíza Flávia Cavalcante e o réu vai aguardar um novo julgamento, com data ainda indefinida, em liberdade.

Na época, Teixeira foi conduzido à suspensão disciplinar, que o privou de todas as atividades que até então desempenhava no seminário. Quando foi levado a julgamento pelo júri a primeira vez, a defesa alegou que Cláudio era portador de problemas mentais.

O juiz Celso Schuch Santos suspendeu a sessão dissolvendo o conselho para que fossem procedidos exames psiquiátricos no acusado. Submetido em seguida aos trabalhos periciais de uma junta médica formada por especialistas em psiquiatria, lotados na PM (Polícia Militar) de Campo Grande, considerou que o réu era portador de debilidade mental.

Segundo o advogado de defesa, na época a Promotoria Pública não se conformou com o parecer de insanidade mental e o médico Antônio de Carvalho Silva foi nomeado perito oficial pelo juiz da 3ª Vara Criminal da Comarca douradense, que discordou radicalmente do laudo pericial dos militares. Ele disse em seu parecer que o caso poderia ser tratado como de semi-imutabilidade em decorrência de perturbação mental.

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