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Capital

Acordo entre prefeitura e concessionárias vai regulamentar corte de asfalto

Aliny Mary Dias | 19/06/2014 11:44
Joaquim Murtinho ficará interditada durante todo o dia  (Foto: Marcos Ermínio)
Joaquim Murtinho ficará interditada durante todo o dia (Foto: Marcos Ermínio)

Situação recorrente nas últimas semanas, o corte de asfalto em vias, principalmente aquelas recém-recapeadas, é motivo de discussão entre a Prefeitura da Capital e concessionárias de água, esgoto e telefonia.

A prefeitura busca, por meio da Seintrha (Secretaria Municipal de Infraestrutura, Transporte e Habitação), regulamentar os procedimentos para que toda alteração feita em asfalto seja consertada pela própria empresa.

Na manhã desta quinta-feira (19), a Rua Joaquim Murtinho entre a Rua São Dimas e a São Francisco de Assis, teve meia pista interditada pela empresa Águas Guariroba. Duas máquinas e oito homens trabalham no corte de parte do asfalto do lado direito da via para instalação da tubulação da rede de esgoto.

De acordo com o engenheiro da concessionária responsável pela obra, Wilter Nunes, o trabalho deve ser finalizado no fim da tarde e foi feito hoje em razão do feriado, quando o fluxo é menor. As autorizações necessárias para a obra, segundo o engenheiro, também foram expedidas.

“Nós temos a autorização da Prefeitura e da Agetran e esperamos que por volta das 17 horas tudo esteja pronto”, explica.

Não há regulamentação para que os trabalhos  precisem de autorização (Foto: Marcos Ermínio)
Não há regulamentação para que os trabalhos precisem de autorização (Foto: Marcos Ermínio)
Na Avenida Afonso Pena, em frente ao MPF, trabalhos serão retomados (Foto: Marcos Ermínio)
Na Avenida Afonso Pena, em frente ao MPF, trabalhos serão retomados (Foto: Marcos Ermínio)

A situação é polêmica porque o corte do asfalto acaba causando irregularidades na via, mesmo depois da pavimentação parcial feita no local. A situação se repetiu na Avenida Afonso Pena, em frente ao MPF (Ministério Público Federal), há três semanas, quando a Águas cortou o asfalto recém-recapeado. As obras no local devem ser retomadas porque, segundo o engenheiro, uma parte rochosa existe no local e dificulta a instalação da rede de esgoto.

Discussão – O chefe da Seintrha, Semy Ferraz, explica que atualmente não há regulamentação para o corte do asfalto e que um acordo deve resolver o problema e deixar de responsabilidade da concessionária o recapeamento total e não somente o parcial da via.

“O correto é ter uma autorização formal para esses trabalhos, mas não está normatizado. Vamos disciplinar isso e exigir que as empresas refaçam o plano inteiro da pavimentação para que não crie degraus. Na Guaicurus, inclusive, já notificamos a concessionária de água para que o asfalto não seja cortado depois de pronto”, completa o secretário.

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