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Capital

Estúdio é destruído por incêndio e principal suspeita é esposa de dono

Filipe Prado | 21/07/2015 06:40
Os equipamentos foram destruídos (Foto: Marcos Ermínio)
Os equipamentos foram destruídos (Foto: Marcos Ermínio)

Uma empresa foi incendiada durante a noite de ontem (20), por volta das 20h, na Rua Bahia, próximo a Eduardo Santos Pereira, na Vila Célia, em Campo Grande. A vítima, Waldir Jorge de Araújo, 50 anos, apontou a esposa como suspeita de ter incendiado o estabelecimento por vingança.

Conforme o registro policial, a vítima e a esposa, Maria Aparecida da Silveira, moravam no local, mesmo onde trabalhavam, por cerca de um ano e meio. Na manhã desta segunda-feira, o casal começou a discutir e decidiram se separar, então a mulher saiu de casa, sendo que o homem trocou os cadeados dos portões, para impedir que ela voltasse.

A suspeita é que o incêndio seja criminoso (Foto: Marcos Ermínio)
A suspeita é que o incêndio seja criminoso (Foto: Marcos Ermínio)

Horas depois ele flagrou a esposa dentro da empresa, que possui fachada de uma sobaria, mas é usada com depósito, então voltaram a discutir e os dois acabaram saindo. Por volta das 19h45, a vítima recebeu uma ligação contando sobre o incêndio e relatando que o Corpo de Bombeiros estava realizando atendimento.

O empresário apontou que o incêndio seria criminoso, alegando que a esposa é a principal suspeita.

O interior da empresa, que funcionava como estúdio, foi totalmente destruído, perdendo amplificador de som, placa de gravação de som profissional, forno de pizza, condicionadores de ar, balcão refrigerador, impressora e scanner, entre outros objetos.

A vítima relatou que a empresa que fica em frente a sua empresa possui sistema de monitoramento, podendo ter flagrado a ação da suspeita.

O irmão da vítima, João Wilson de Araújo, 50, dono do local, contou que perdeu tudo no incêndio e ainda não sabe o que vai fazer para conseguir dinheiro. Ele possui uma dupla sertaneja, desde 1986, com o irmão, denominada Joilson e Waldir.

O caso foi registrado na DEPAC (Delegacia de Pronto Atendimento Comunitário) do Centro. (Matéria atualizada às 12h para acréscimo de informações)

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