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Capital

Justiça manda recolher amostras de produtos de origem animal em MS

Objetivo da fiscalização é coletar amostras de produtos como linguiça, salsicha, presunto e outros derivados, que serão encaminhadas para análise

Luana Rodrigues | 22/03/2017 13:56
Carnes à venda em balcão refrigerado de açougue de Campo Grande (Foto: Willian Leite)
Carnes à venda em balcão refrigerado de açougue de Campo Grande (Foto: Willian Leite)

Fiscais do Dipoa (Departamento de Produtos de Origem Animal do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento) iniciaram na manhã desta quarta-feira (22) uma fiscalização nos supermercados varejistas de Campo Grande, que são responsáveis pela distribuição de produtos de origem animal, vindos dos 19 frigoríficos investigados na Operação Carne Fraca, da Polícia Federal.

Conforme nota da SFA-MS (Superintendência Federal de Agricultura, Pecuária e Abastecimento no Mato Grosso do Sul), a operação atende a uma decisão da 14ª Vara Federal de Curitiba e tem como objetivo coletar amostras de produtos como linguiça, salsicha, presunto, apresuntado, mortadela, mussarela, hambúrguer, bacon, frango e peru congelados, além de mel.

As amostras serão enviadas para laboratórios nos estados do Rio Grande do Sul, Santa Catarina, São Paulo, Minas Gerais, Pará, Goiás e Pernambuco, onde devem passar por rigorosas análises físico-químicas e microbiológicas.

Como a operação ainda está em andamento, não há informações sobre a quantidade de amostras coletadas, nem o número de mercados fiscalizados.

Na mira dos fiscais - Após a repercussão da operação “Carne Fraca” da Polícia Federal, nesta terça-feira (21), a Vigilância Sanitária Municipal também iniciou uma série de inspeções em açougues dos principais supermercados de Campo Grande. O objetivo é verificar as condições dos produtos oferecidos aos consumidores da Capital. Os resultados das fiscalizações devem sair no prazo de 15 dias.

À prefeitura, a gerente técnica da fiscalização de alimentos da Vigilância, Monica Tisher, afirmou que durante a ação serão recolhidas amostras dos produtos fornecidos pelas empresas de frigoríficos, envolvidas na investigação da Operação Carne Fraca.

“Vamos avaliar a parte de microbiologia, se há presença de bactérias nocivas, presença de corpos estranhos, como papelão, osso, e, além disso, se foi colocado conservante nas carnes”, explica a gerente técnica. Tisher salientou ainda que durante o período de fiscalização, que deve durar cerca de três semanas, a rotina de análise destes produtos também será intensificada.

As amostras recolhidas durante as inspeções estão sendo encaminhadas para o Lacen (Laboratório Central) do Estado para que sejam feitas as análises microbiológicas (que verifica a contaminação por micro-organismos, como a salmonela), de rotulagem (verificação da composição do produto), microscopia (para detectar corpos estranhos no alimento e se há indícios de fraude), análise sensorial (verificar cor, textura e odor) e análise físico-químico (deterioração e alteração na cor).

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