ACOMPANHE-NOS     Campo Grande News no Facebook Campo Grande News no X Campo Grande News no Instagram
MAIO, SEXTA  02    CAMPO GRANDE 22º

Capital

Malu reencontra família e passará por duas cirurgias semana que vem

Tutores descobriram o paradeiro do animal pelas redes sociais, em mensagens repassadas em grupos

Lucia Morel | 24/12/2021 11:12


À espera de cirurgia, a cachorrinha Malu está internada e passa bem. Depois de ser encontrada em terreno baldio na região do Bairro Rouxinóis ontem, ela já reencontrou a família tutora e apesar dos danos causados pelo atropelamento, ela não corre risco de morte.

A enfermeira Mirian Pereira Lopes, 45, é a tutora de Malu e mora no Bairro Vilas Boas, onde a cadelinha foi atropelada. Ela conta que descobriu o paradeiro do animal pelas redes sociais, em mensagens repassadas em grupos. Quem a localizou foi moradora do bairro.

“Ela procurou uma rádio anunciando que tinha encontrado uma cachorrinha e mandou vídeo. Daí passou paras os grupos de WhatsApp e uma amiga minha me mandou e nós fomos atrás”, contou Mirian. A pessoa que encontrou Malu a encaminhou para uma clínica veterinária, mas não teria condições de arcar com o tratamento.

Segundo a tutora, entre internação e cirurgia, os serviços de saúde ficaram em R$ 3,5 mil, sendo R$ 2,5 mil apenas para as operações com implantação de placas, pinos, parafusos. Malu vai passar por duas cirurgias, sendo uma para colocação de pino na cabeça do fêmur.

Mirian contou que na manhã de terça-feira, a cadelinha fugiu de casa quando o sogro abriu o portão da garagem para lavar o local. Ele veio do Paraná há poucos dias e não conhece as dinâmicas da casa e com isso, Malu acabou saindo.

Segundo ela, imagens das câmeras de segurança mostram o momento do atropelamento e também que a pessoa que atropelou não procurou os tutores batendo de porta em porta como foi relatado à Decat (Delegacia Especializada de Repressão aos Crimes Ambientais e de Atendimento ao Turista).

Mirian procurou a delegacia justamente porque, para ela, quem atropelou a Malu poderia ao menos tê-la deixado no bairro e não a abandonado tão longe. “Ela não perguntou de porta em porta e ainda deixou onde não passa gente”, lamentou.

Caso – Ontem, mulher de 55 anos foi parar na delegacia após atropelar a cachorrinha, que é da raça Lhasa Apso e abandoná-la ferida em um terreno baldio às margens de uma rua de terra. Ela relatou a polícia que chegou a medicar o animal e só o deixou sozinho por acreditar que ele conseguiria voltar para casa.

Nos siga no Google Notícias