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Capital

Moradores aguardam há 2 meses pela limpeza de lixo na Vila Alba

Luciana Brazil | 28/04/2013 11:04
Há dois meses moradores esperam a coleta do lixo.
Há dois meses moradores esperam a coleta do lixo.
Alexsandra se indigna com a situação e mostra a montanha de lixo em frente à sua casa. (Foto:Vanderlei Aparecido)
Alexsandra se indigna com a situação e mostra a montanha de lixo em frente à sua casa. (Foto:Vanderlei Aparecido)

Há dois meses, uma montanha de lixo faz parte da paisagem da rua Conde de Porto Alegre, no bairro Vila Alba, em Campo Grande. Moradores não sabem mais a quem recorrer. Inúmeros pedidos, solicitando a limpeza, foram feitos à Seintrha (Secretaria de Infraestrutura, Transporte e Habitação), órgão responsável pela coleta.

Restos de vegetação, colchões, galhos de árvore e entulhos de construção estão na calçada.

De acordo com moradores, a montanha de lixo começou no início de fevereiro, no mutirão de limpeza dos bairros. Segundo eles, por orientação de funcionários da Prefeitura, todos colocaram o lixo no local, já que a promessa era que  fosse retirado no dia seguinte.

“O pessoal que passa com o caminhão de limpeza, disse que era para gente colocar o lixo aqui na frente e que eles passariam para recolher, mas como a montanha estava enorme, eles disseram que deixariam a nossa rua por último”, contou o carregador Joílson de Oliveira, 33 anos.

Porém, o retorno do caminhão nunca aconteceu. Para piorar a situação, alguns continuam a jogar lixo. “Isso é um absurdo. Eles pularam esse bairro e foram para outro lugar. O caminhão nem está mais aqui”, completou Joílson.

A professora Alexsandra Queiroz Costa, 37 anos, se revolta e conta que todos os vizinhos, inclusive ela, já telefonaram para a Seintrha solicitando a limpeza, mas até hoje nada aconteceu. "Além de ser esconderijo para bichos, o lixo está aí desde a época da chuva. Ou seja, corremos grandes riscos de pegar dengue"

Na última vez que pediu a limpeza, Alexsandra conta que a funcionária da Seintrha se negou a passar o protocolo da ligação, o que é obrigatório. “Disseram que não precisava e que o caminhão estava na área. Isso foi no mês passado”.

“A montanha está aumentando. Alguns dias atrás colocaram fogo no lixo. Eu e meus filhos tivemos que apagar com mangueira e balde. Um bombeiro, que mora na outra casa, também veio ajudar”.

A professora conta ainda que um fiscal, há alguns dias, alertou uma senhora da rua, sobre a irregularidade do lixo.  “Como o lixo está na frente da casa dela, o fiscal chamou ela e disse que ela não podia deixar o lixo ali. Como está na calçada, teoricamente ela é responsável. Eu sabia que isso iria acontecer. Agora, pra isso colocam funcionário pra trabalhar”, se revoltou.

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