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Capital

Moradores não veem abandono e classificam parques da Capital como "bons"

Filipe Prado | 21/01/2014 16:59
No parque Sóter, a manutenção já começou a ser feita, mas os moradores sujam o local (Foto: Marcos Ermínio)
No parque Sóter, a manutenção já começou a ser feita, mas os moradores sujam o local (Foto: Marcos Ermínio)

Mesmo com as denúncias de falta de manutenção nos parques de Campo Grande, frequentadores afirmam que eles não estão em estado de abandono. Os problemas que existem nos parques, são pequenos para eles, que os classificam como bons.

“Isso é papo furado”, comenta o autônomo Donisete Costa, 53 anos, sobre o descaso com o Parque Ecológico do Sóter, na Vila Margarida. As pichações, quiosques quebrados, poucas lixeiras e mato, não são problema para o autônomo, que afirma que o parque não está abandonado.

Porém ele conta que a falta de banheiros o deixa indignado. “Desativaram os banheiros aqui, só tem na entrada principal do parque, o que é ruim, pois nos finais de semana, temos que ir aos sanitários dos estabelecimentos aqui em volta”, comenta.

Há 6 anos vendendo cocos no local, Donisete, explica que os próprios moradores depredam o parque. “Não adianta colocar várias lixeiras aqui no parque, pois vem alguém e quebra tudo. A própria população depreda tudo”.

O mato alto, que se acumulou no final do ano, agora já é menor. “Estava alto, mas ontem começaram a limpar aqui”, comenta a auxiliar geral Francielle Aparecida, 18. Mas mesmo com estes problemas, ela conta que sempre frequenta o local. “Eu gosto daqui, sempre venho”.

No Parque Tarsila do Amaral, no Jardim Vida Nova, os problemas também são pequenos, o mato está crescendo rápido, por conta das chuvas. A professora de Karatê Celina Lopes, 33, comenta que há manutenção no parque. “Aqui é bem conservado, não é sempre assim, aqui sempre foi bem cuidado”.

No local há quadras poliesportivas e uma piscina, onde os moradores do bairro podem praticar atividades físicas e ter aulas. “Eu vejo jogar futebol e também tenho aula de karatê aqui”, relata o estudante Gabriel Oliveira, 12.
Ele também afirma que o local tem uma estrutura boa. “Acho aqui é bom, não vejo nenhum tipo de abandono”, comenta o estudante.

A professora elogia as diversas atividades que existem no parque. “Aqui tem muita atividade aberta para a comunidade, aulas de futebol, vôlei, natação, entre outras. E todos com professores”, afirma. Ela relata que nas férias haverá mais atividades no parque.

Quem mora no bairro Moreninhas, frequenta o parque Jacques da Luz Filho. Os moradores afirmam que é o melhor parque de Campo Grande. “Esse é um dos melhores. Já frequentei vários parques aqui na cidade, mas prefiro esse”, conta Livrada Araújo, 43.

Alguns pontos do parque das Moreninhas precisam de manutenção, comenta Gabriel Medeiros, 21. “Alguns banheiros estão fechados, uma parte do teto da quadra caiu e está sujo aqui”.

Mas ele conta que mesmo assim gosta de frequentar o local. “Eu acho aqui um lugar bom, não é excelente, mas é bom sim”. E que algumas melhorias poderiam melhorar. “Acho que deveriam arrumar a quadra externa, colocar uma pista de skate”, comenta.

O coordenador do parque, Luiz Carlos Timóteo de Oliveira, explica que a manutenção acontece sempre no parque e que farão melhorias no local. “Nós capinamos o local em Novembro, mas por conta das férias e da chuva a grama ficou um pouco alta e temos alguns projetos para a manutenção do parque, para arrumar alguns pontos”.

Ele relata que a prefeitura já está fazendo ações para “acabar” com o mato alto nos parque da cidade. “Já começaram a capinar o parque Ayrton Senna, isso vai durar de 3 a 4 dias, então vão passar nos outros, como o das Moreninhas, o Sóter, entre outros”, afirma Oliveira.

O mato ainda não é um problema e há manutenção do local, afirmam os frequentadores (Foto: Marcos Ermínio)
O mato ainda não é um problema e há manutenção do local, afirmam os frequentadores (Foto: Marcos Ermínio)
O matagal que se formou em volta da pista de caminhada do Parque das Moreninhas, surgiu por conta das chuvas do fim de ano (Foto: Marcos Ermínio)
O matagal que se formou em volta da pista de caminhada do Parque das Moreninhas, surgiu por conta das chuvas do fim de ano (Foto: Marcos Ermínio)
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