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Capital

“Não há necessidade de lockdown”, afirma Marquinhos ao vivo

Prefeitura usou live para negar "fake news" que, segundo ele, sobre pretensão de "fechar tudo" nos próximos dias

Anahi Zurutuza | 25/06/2020 15:19
“Não há necessidade de lockdown”, afirma Marquinhos ao vivo
Prefeito Marquinhos Trad durante a transmissão ao vivo desta quinta-feira (25) (Foto: Reprodução)

O prefeito Marquinhos Trad (PSD) usou a transmissão ao vivo desta tarde para negar que esteja planejando decretar lockdown (do inglês, fechar tudo) em Campo Grande nos próximos dias. “Não há necessidade por enquanto”, afirmou.

O chefe do Executivo municipal disse que a “fake news” se espalhou pelas redes sociais. “Não é verdade também que nós vamos aplicar o lockdown nos próximos dias. Neste momento, está descartado”.

O prefeito afirmou que por causa dos abusos de alguns, os números estão subindo na Capital – foram 108 de ontem para hoje, totalizando 1.554 casos confirmados nas cidades. “Mas por que aumentou? Porque houve abuso de algumas pessoas. Mas não vamos punir todos com o lockdown”.

Ele aproveitou para apelas mais uma vez para que pessoas só saiam de casa para o estritamente necessário e com proteção. “A gente suplica! Por favor, voltem a ter responsabilidade social. Voltem a pensar no coletivo, voltem a pensar em quem você ama. Não pensava que o decreto obrigando o uso da máscara seria tão polêmico, até porque o maior argumento é que ela é incomoda. Pense naquele que está na sua casa e você pode estar levando o vírus para ele”.

Marquinhos deixou claro que restrição radical de circulação só será feita se situação sair do controle.

Volta às aulas - Também na live, Marquinhos comentou sobre a decisão de não liberar a volta às aulas na rede particular de ensino. “Seria uma medida totalmente contrária a tudo que vem sendo feito”.

“Embora muitos, agressivamente, se reportem a minha pessoa de maneira ácida e com vocabulários que atacam a minha reputação e das minhas filhas, não vou admitir, contrariando a ciência, no momento que cresce o número de infectados, com ocupação de 65% dos leitos, uma medida que flexibiliza a volta de crianças nas escolas. Não, não faria isso”.

O chefe do Executivo municipal que a decisão foi tomada em conjunto com o MPMS (Ministério Público de Mato Grosso do Sul), OAB-MS (Ordem dos Advogados do Brasil) e todos os técnicos da comissão que acompanha a evolução da pandemia em Campo Grande.

“Não podemos afrontar isso”, disse, referindo ao coronavírus. “Pouco importa aqueles que falam que eu não tenho capacidade para decidir sozinho. Não tenho mesmo, sou muito pequeno, por isso peço ajuda”, concluiu.

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