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Capital

Pipoqueiros fazem protesto para poder voltar à praça Ary Coelho

Francisco Júnior | 08/02/2013 11:49
 Ednalva mostra a notificação. Ameaça de perder instrumento de trabalho. (Foto: Simão Nogueira)
Ednalva mostra a notificação. Ameaça de perder instrumento de trabalho. (Foto: Simão Nogueira)

Um grupo de 10 pipoqueiros fez protesto na manhã desta sexta-feira (8), na esquina da rua 14 de Julho com a 15 de Novembro, no centro de Campo Grande. Eles querem voltar a trabalhar na área da praça Ary Coelho.

Eles estão impedidos de trabalhar na praça desde que foi fechada para obras de reforma em agosto de 2011. Os pipoqueiros alegam prejuízos nas vendas desde que saíram da Ary Coelho.

Vendendo pipoca há seis anos, Terezinha Ferreira, de 60 anos, conta que tem dia que vende apenas R$ 10, situação, segundo ela, nunca aconteceu no período em que podia ficar na praça.

A colega dela, Ednalva Medeiros, de 40 anos, disse que recebeu uma notificação da Semadur (Secretaria Municipal de Meio Ambiente e Desenvolvimento Urbano) por estar vendendo pipoca na calçada entorno da praça. “Os fiscais me disseram que seu descumprir a ordem novamente vão tirar meu carrinho e apreendeu meu material”, relata.

Terezinha quer voltar para à praça. (Foto: Simão Nogueira)
Terezinha quer voltar para à praça. (Foto: Simão Nogueira)

Os manifestantes pedem que a prefeitura reja essa decisão não permitir que fiquem na praça. As duas pipoqueiras afirmam que sustentam a família com as vendas.

De acordo com a determinação da Prefeitura, os pipoqueiros só podem ficar nas calçadas no entorno da praça a partir das 17 horas. “O comércio fecha às 18 horas. A gente vai vender para quem?”, reclama Terezinha.

A assessoria de imprensa da Prefeitura informou que está sendo feito levantamento das informações sobre a situação dos pipoqueiros para ver o que pode ser feito.

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