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Capital

“Podem jogar no inferninho”: filha se nega a receber pai idoso em casa

Polícia encontrou o idoso desorientado e tentou entregá-lo à filha, que se recusou a recebê-lo

Por Viviane Oliveira | 30/05/2025 07:49
“Podem jogar no inferninho”: filha se nega a receber pai idoso em casa
Posto de saúde para onde o idoso foi levado (Foto: arquivo / Campo Grande News)

Na noite de ontem, idoso de 70 anos foi encontrado desorientado e com discurso confuso em Campo Grande. A Polícia Militar foi acionada pela equipe de plantão do Hospital Regional após o homem dar entrada na unidade sem documentos.

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Idoso de 70 anos, encontrado desorientado em Campo Grande, foi rejeitado pela filha. A Polícia Militar, acionada pelo Hospital Regional, tentou localizar a família sem sucesso inicial. Após buscas no sistema do SUS, a filha foi contatada, mas recusou-se a receber o pai, proferindo palavras agressivas. A equipe policial dirigiu-se ao endereço da filha, sem sucesso. O idoso foi levado à Depac para registro da ocorrência, classificada como atendimento a pessoa vulnerável. A PM, com apoio de assistente social, buscou vaga em abrigo para o idoso. Não há informações sobre seu acolhimento.

Conforme boletim de ocorrência, os policiais realizaram buscas no sistema policial, mas não conseguiram identificar familiares do idoso. Diante da situação, a equipe decidiu encaminhá-lo ao CRS (Centro Regional de Saúde) do Bairro Aero Rancho, onde uma assistente social tentou localizar parentes.

Após nova consulta, desta vez no sistema do SUS (Sistema Único de Saúde), foi possível identificar a filha do idoso, juntamente com número de telefone e endereço residencial. A equipe então acionou a filha, que atendeu a ligação, mas recusou-se a acolher o pai, reagindo de forma agressiva.

Segundo relato policial, ela disse: “Vocês têm tempo para achar meu celular, então se virem para achar minha casa. Eu não vou falar onde moro. Não quero ele aqui. Podem até jogar lá no inferninho ou enfiar em algum buraco”.

Diante da recusa, os policiais foram até o endereço da filha, de 36 anos, mas não foram recebidos. Assim, a equipe optou por levar o idoso até a Depac/Cepol  (Delegacia de Pronto Atendimento Comunitário) para o registro da ocorrência.

Após o procedimento, o idoso ficou sob os cuidados da Polícia Militar, que seguiu em busca de vaga em abrigo, com o apoio da assistente social. O caso foi registrado como atendimento a pessoa em situação de vulnerabilidade. Até o momento, não há informações atualizadas sobre o acolhimento do idoso.

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