Polícia divulga imagem de ladrão em série para encontrar outras vítimas
Elisson que já tem passagens por crimes de roubo será transferido para uma penitenciária da Capital
Em audiência de custódia realizada ontem no Fórum, a Justiça converteu em preventiva a prisão em flagrante de Elisson Rodrigo dos Reis, 31 anos, preso na última quarta-feira (dia 10) após cometer assalto em série contra mulheres, na região do Bairro Monte Castelo, em Campo Grande.
A Polícia Civil divulgou imagem para que outras vítimas procure a delegacia. Apesar de não parecer o rosto dele, o rapaz agia sempre com uma moto Yamaha/Factor, de cor azul. "Até o momento, a polícia conseguiu reunir provas de que o autor dos roubos praticou pelo menos quatro assaltos contra mulheres e reforça o pedido para que possíveis vítimas procurem a delegacia para novas denúncias".
A Derf (Delegacia Especializada de Roubos e Furtos), responsável pelo caso, fica na Rua Américo Marquês, nº 27, no Lar do Trabalhador.
Caso - O ladrão foi preso na quarta-feira (10) numa rua do Bairro Morada Verde. Um outro homem de 32 anos, suspeito de fazer a limpeza de dados dos celulares roubados, também foi detido, mas vai responder em liberdade por receptação.
Elisson, que já vinha sendo investigado pela Derf, foi abordado pelos policiais após assaltar uma mulher de 35 anos. Por volta das 7h30 de quarta-feira, a vítima seguia para o serviço a pé na Rua São Leopoldo, no Bairro Monte Castelo, quando avistou o suspeito se aproximando numa motocicleta, de cor escura.
Inicialmente, contou à polícia, achou que o rapaz queria uma informação, mas foi surpreendida quando ele anunciou o assalto dizendo: “Passa a bolsa”. Na sequência, o criminoso fugiu sentido Avenida Mascarenhas de Morais levando celular, documentos e cartões de banco e do transporte coletivo.
Horas depois, Elisson foi preso. Indagado sobre os crimes, ele confessou que utilizava a motocicleta da mãe, uma Yamaha/Factor YBR 125 (de cor azul), para cometer os roubos. O outro suspeito, conhecido como Fabinho, foi preso na Favela do Mandela.
Ele, segundo a investigação, não tem participação direta nos crimes, mas era quem desbloqueava os celulares. Ele disse que não sabia que os objetos eram roubados.
Em depoimento, Elisson afirmou que agia sozinho. As abordagens eram feitas em ruas com pouca movimentação.
Ele contou ainda que roubava para sustentar o vício em drogas e não utilizava nenhum tipo de arma. Ele, segundo depoimento à polícia, já cumpriu pena por roubo em várias unidades prisionais da cidade. O caso segue sob investigação policial.
