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Capital

“Posso dormir mais tranquilo”, diz irmão de empresário após prisão de assassino

O irmão disse ainda que será provado que não foi Hugo quem teria escrito as mensagens enviadas à ex de assassino

Mirian Machado | 13/01/2021 15:37
"Ele irá responde pelo crime cruel e violento contra meu irmão”, afirma Junior (Arquivo pessoal)
"Ele irá responde pelo crime cruel e violento contra meu irmão”, afirma Junior (Arquivo pessoal)

A família de Hugo Gonçalves Insabralde, de 29 anos está mais aliviada com a prisão do assassino confesso, Maikon Lucas Matias, de 22 anos. Conforme relato do irmão da vítima, Everson Almeida Costa Júnior de 33 anos, a família acredita na justiça.

“Hoje podemos dormir mais tranquilos sabendo que ele não será só mais um numero na estatística e que o acusado irá responder pelo crime cruel e violento contra meu irmão”, afirma Junior.

À reportagem, em poucas palavras o irmão disse que será provado que não foi Hugo quem teria escrito as mensagens enviadas a ex do assassino. Everson ainda agradeceu a imprensa e o trabalho da polícia.

Para o amigo e sócio da vítima, Jairo Pereira de Oliveira, 36 anos a prisão de Maikon não ameniza a dor da perda para amigos e família, mas alivia a sensação de impunidade. “Nosso medo era a impunidade. Agora acreditamos na justiça de Deus para que ele permaneça preso”, afirma Jairo.

Sobre a confissão de Maikon, o sócio afirma que Hugo não tinha arma e que ele morreu sem saber o motivo. “Hugo não tinha arma nenhuma. Ele foi traído. Morreu sem saber o porque. Falei com ele meia hora antes e ele estava tranquilo. Se tivesse incomodado com algo, teria me contado”, disse. Ainda segundo Jairo, o relato de Maikon seria uma distração. “Ele disse tudo isso para tirar a atenção da barbaridade que ele fez”, conta.

Maikon chega em camburão à delegacia, na tarde de ontem. (FiImagem: Liniker Ribeiro)
Maikon chega em camburão à delegacia, na tarde de ontem. (FiImagem: Liniker Ribeiro)

Prisão- Maikon foi preso na tarde de terça-feira (12) pelo GOI (Grupo de Operações e Investigações) escondido em uma casa no Portal Caiobá. No imóvel onde o criminoso ficou, havia apenas um colchão e um fogão. Maikon tentou escapar, mas foi contido.

Segundo a polícia, o suspeito alugou uma edícula para se esconder, onde foi preso graças à denúncia anônima. Em depoimento, voltou a alegar legítima defesa. Apesar de atirar 3 vezes e espancar o comerciante até a morte, Maikon garantiu que não tinha intenção de matar.

Ele disse que só queria se defender, porque acreditava que o comerciante era violento e "se antecipou", disse o delegado da 3ª DP, Eduardo Meirelles.

Crime aconteceu no dia 4 de janeiro no Bairro Danúbio Azul (Foto: Henrique Kawaminami)
Crime aconteceu no dia 4 de janeiro no Bairro Danúbio Azul (Foto: Henrique Kawaminami)

Crime- O homicídio foi na conveniência no Bairro Danúbio Azul. Maikon disparou três tiros contra Hugo, deu vários golpes de faca e só parou quando o cabo quebrou. Depois, pegou um taco de jogar sinuca e continuou com as agressões. A ação foi flagrada por câmeras de segurança.

Depois do crime, o assassino fugiu com um dos carros da vítima, um VW Gol, encontrado no dia 5, no Bairro Nova Lima.

O delegado que cuida do caso, Ricardo Meirelles, enquadrou Maikon em  homicídio duplamente qualificado por motivo fútil e por impossibilidade de defesa da vítima.

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