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Cidades

Chuva alaga casas em quatro bairros de Dourados

Redação | 19/10/2009 11:01

A chuva que atinge Dourados nesta segunda-feira alagou casas de pelo menos quatro bairros da cidade, segundo a Defesa Civil. Até às 11h, 40 chamadas tinham sido feitas para o telefone da Defesa Civil informando sobre alagamentos no Jardim Caiman, no Jardim Guarujá, na Vila Cachoeirinha e no Jardim Santa Brígida.

José Vicente Chencarek, coordenador operacional da Defesa Civil em Dourados, informou que é a primeira vez que o órgão é acionado por alagamento no Santa Brígida. Segundo ele, nenhuma família precisou ser retirada de casa até agora, mas a Defesa Civil já preparou a estrutura para fazer as remoções se a chuva continuar intensa. "Estamos fazendo tudo para evitar a remoção das famílias, o que causa um transtorno muito grande", afirmou.

Chencarek disse que no Jardim Caiman foi preciso acionar equipes das secretarias de Obras e Serviços Urbanos para abrir valas e desviar a água das residências.

De acordo com o coordenador da Defesa Civil, a chuva forte agravou a situação das seis famílias indígenas da aldeia Bororó que ficaram desabrigadas pelo vendaval registrado no domingo. Com apoio da Funai, a Defesa Civil teve que remover as famílias para a casa de parentes na aldeia. Como as casas perderam a cobertura, alimentos, móveis, roupas e camas foram atingidos pela chuva nesta segunda.

A Defesa Civil também acompanha as famílias de uma favela localizada na entrada do Distrito Industrial, às margens da MS-156. A maioria dos 30 barracos existentes no local foi destruída pelo vendaval e os moradores tiveram que procurar ajuda na casa de amigos e parentes.

A área central da cidade também está alagada. A chuva inundou as salas de aula da escola estadual Presidente Vargas, no calçadão da rua Nelson de Araújo. Havia informação de que a escola estadual Menodora Fialho de Figueiredo também tinha sido alagada, mas a direção do estabelecimento informou que não houve inundação e as aulas transcorrem normalmente.

Segundo o serviço de meteorologia da Embrapa Agropecuária Oeste, a chuva começou às 6h desta segunda. Até 11h30, a chuva tinha atingido 95,1 milímetros, o que corresponde a 95,1 litros de água por metro quadrado.

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