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Interior

Cigarreiro conhecido no submundo do crime está entre presos em operação da PF

Amilton Nogueira da Silva foi preso na Vila Cachoeirinha, em Dourados

Helio de Freitas, de Dourados | 02/02/2021 11:23
Cigarreiro conhecido no submundo do crime está entre presos em operação da PF
Caminhões estacionados ao lado da delegacia da PF em Dourados, de onde carga de cigarro foi roubada (Foto: Adilson Domingos)

Dos cinco mandados de prisão preventiva cumpridos nesta terça-feira (2) pela Polícia Federal durante a Operação Audacius, um teve como alvo Amilton Nogueira da Silva, preso na Vila Cachoeirinha, bairro da região sul de Dourados, cidade a 233 km de Campo Grande.

Além de Dourados, a operação cumpriu mandados de prisão e de busca e apreensão em Ponta Porã, na fronteira com o Paraguai, e na Capital.

Os nomes dos presos não foram divulgados pela Polícia Federal, mas a reportagem apurou que Amilton foi preso em sua casa em Dourados, onde é conhecido no submundo do crime como “cigarreiro”, apelido dado aos contrabandistas de cigarro do Paraguai.

Além da investigação que resultou na operação de hoje, Amilton Nogueira da Silva é réu em pelo menos outros três processos na Justiça Federal, um por contrabando e descaminho em Três Lagoas, e dois em Ponta Porã – um por contrabando e outro por falsificação de documento público.

Amilton Nogueira da Silva é acusado de fazer parte da organização criminosa que furtou caminhão carregado com cigarro paraguaio de frente à delegacia da Polícia Federal em Dourados, em dezembro de 2019.

A carga, avaliada em R$ 2 milhões, tinha sido apreendida na estrada e levada para a PF. Após o furto, os federais iniciaram a investigação que culminou com a operação de hoje. O cigarro trazido em pequenas cargas do Paraguai era armazenado em Dourados e depois enviado para outros estados, principalmente São Paulo.

Segundo a PF, assim como Amilton, os demais investigados têm longo histórico de crimes transfronteiriços envolvendo contrabando de cigarros. Alguns já chegaram a ser presos em flagrante diversas vezes durante as investigações. Eles vão responder por contrabando, associação criminosa e furto qualificado. Se condenados, podem pegar até 15 anos de prisão.

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