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Interior

Em protesto, manifestantes dormem no plenário da Câmara de Dourados

Francisco Júnior | 05/07/2013 09:35
Manifestantes dormem no plenário da Câmara. (Foto: Dourados Agora)
Manifestantes dormem no plenário da Câmara. (Foto: Dourados Agora)
Grupo afirma que não tem previsão de deixar o local. (Foto: Dourados Agora)
Grupo afirma que não tem previsão de deixar o local. (Foto: Dourados Agora)

Um grupo de manifestantes passou a noite no plenário do Câmara Municipal de Dourados. A decisão foi tomada após o fim da audiência pública que debateu a situação do transporte coletivo no município.

De acordo com o site Dourados Agora, o grupo não tem previsão para desocupar o plenário. Os manifestantes, entre eles acadêmicos da UFGD (Universidade Federal da Grande Dourados) e UEMS (Universidade Estadual de Mato Grosso do Sul), afirmaram que o resultado da reunião passou bem longe do esperado pela comunidade e que só vão deixar o local assim que tiverem as principais exigências atendidas.

O grupo cobra melhorias no serviço de transporte público, que hoje é oferecido pela empresa Medianeira. Entra as solicitações, estão a redução na tarifa que é de R$ 2,50, municipalização do setor e passe livre para estudantes.

Na noite de ontem, durante a audiência, os manifestantes lotaram o plenário. Eles levaram barracas, colchões e cobertores, jantaram pizza, dormiram e até limparam o local.

Segundo Fábio Gomes Araújo Gomes, do Diretório Central de Estudantes da UFGD, o movimento foi tranquilo e em momento algum o grupo foi obrigado a sair. “Somos pacíficos, não passivos. Tudo ocorreu sem problemas e só vamos deixar a Câmara quando nossas exigências forem atendidas”, destacou.

O procurador da Câmara Municipal de Dourados disse que vai acionar a Justiça para requerer a reintegração de posse da sede do Legislativo douradense.

O transporte coletivo foi o principal alvo dos protestos realizados em Dourados. Recentemente a prefeitura afirmou que uma empresa do Rio Grande do Sul, em parceria com a Agetran (Agência Estadual de Trânsito), planeja uma reestruturação do transporte na cidade.

O assunto é discutido deste o início do ano. A prefeitura considera o sistema atual antigo e ruim. Por isso, a tarifa do  está congelada desde outubro de 2011 em R$ 2,50. Em fevereiro passado, a empresa responsável pelo sistema solicitou reajuste para o valor de R$ 3,28, mas o prefeito Murilo Zauith rejeito o pedido.

Na cidade, pessoas com deficiência, estudantes do Ensino Fundamental, que não conseguem vaga em escola perto de casa, idosos e policiais têm passe-livre.

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