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Interior

Empresário é preso com mais de R$ 12 milhões em cocaína

Veículo usado por Allgner Mongelo foi interceptado na MS-162, em Dourados

Por Gustavo Bonotto e Helio de Freitas, de Dourados | 01/10/2024 23:47
Droga estava escondida no automóvel, e também na residência do empresário. (Foto: Reprodução/PRF)
Droga estava escondida no automóvel, e também na residência do empresário. (Foto: Reprodução/PRF)

O empresário e fisiculturista Allgner Mongelo foi preso com 221 quilos de cocaína e uma arma de fogo durante o fim da tarde desta terça-feira (1º), em Dourados, a 251 quilômetros de Campo Grande. A prisão foi feita por policiais rodoviários federais da delegacia da PRF em Dourados.

De acordo com o inspetor Waldir Brasil, chefe da PRF em Dourados, a carga estava em uma caminhonete Ford Ranger conduzida pelo douradense na MS-162. A ação ocorreu após a corporação receber informações revelando que a caminhonete vinha de Ponta Porã e parava no acostamento da rodovia BR-463.

Ao checar a denúncia, os policiais perceberam que a Ranger fez manobra brusca e entrou na MS-162 pelo trevo que dá acesso ao aeroporto de Dourados. Próximo à 4ª Brigada de Cavalaria do Exército, o veículo foi abordado.

Durante a abordagem, o condutor apresentou respostas desconexas sobre o motivo da viagem, levando os agentes a conduzi-lo à delegacia da PRF em Dourados para uma fiscalização mais minuciosa. No interior da caminhonete foram encontrados três compartimentos ocultos com 61 tabletes de cocaína.

Após obter informações adicionais, a equipe se deslocou até a residência do suspeito, no bairro Altos do Indaiá (região oeste da cidade), onde apreenderam mais 170 kg de cloridrato de cocaína (droga em estágio puro) e uma pistola calibre 9 milímetros, municiada. Os materiais foram encaminhados à Polícia Civil, onde o fisiculturista foi autuado em flagrante por tráfico.

No total, a operação resultou na apreensão de 221 kg de cocaína, com valor estimado em mais de 12 milhões de reais no mercado de São Paulo. A investigação revela que Allgner Mongelo estava armazenando a droga em sua casa para posterior distribuição a outros estados. A residência funcionava como espécie de entreposto do tráfico.

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