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Interior

Obras na MS-295 começam quando chuva der trégua, diz governador

Trecho da MS-295 que liga Paranhos ao resto do estado foi interditado sexta-feira após parte da pista desmoronar

De Dourados | 12/12/2016 13:08
Rodovia liga Tacuru a Paranhos (Foto: Divulgação/Defesa Civil)
Rodovia liga Tacuru a Paranhos (Foto: Divulgação/Defesa Civil)
Rodovia desmoronou após dois dias de chuva na região (Foto: Divulgação/Defesa Civil)
Rodovia desmoronou após dois dias de chuva na região (Foto: Divulgação/Defesa Civil)

O governador Reinaldo Azambuja disse hoje que a Agesul (Agência Estadual de Gestão de Empreendimentos de Mato Grosso do Sul) já está fazendo a manutenção para liberar a rodovia MS-295, no município de Paranhos, a 469 km de Campo Grande.

Nesta segunda-feira (12), Reinaldo afirmou que o trecho será liberado e assim que a chuva diminuir na região. Segundo ele, todo cuidado está sendo tomado para garantir a segurança dos moradores.

O coordenador da Defesa Civil municipal, Walter Valenzuela, esteve hoje no trecho onde a estrada desmoronou e disse ao Campo Grande News que as equipes da Agesul ainda não chegaram ao local.

Segundo ele, apesar da interdição, alguns motoristas se arriscam e passam sobre o aterro parcialmente desmoronado. Uma caminhonete Toyota Hilux passava pelo local no momento em que Walter gravava vídeos e tirava fotos do estrago.

Cidade isolada – A MS-295 é o único acesso totalmente asfaltado à cidade de Paranhos e liga o município à MS-156, na região de Amambai. Com a estrada bloqueada, os moradores precisam utilizar a MS-165, conhecida como Linha Internacional, por ficar na fronteira seca com o Paraguai.

Entretanto, para ter acesso a outras regiões do Estado pela MS-165 os moradores de Paranhos precisam rodar pelo menos 60 km em estradas de terra, que estão em condições precárias por causa das chuvas.

A estrada desmoronou na sexta-feira de manhã após chuvas intensas que atingiram a região durante dois dias. Na tarde do mesmo dia, a Agesul interditou a rodovia.

Há um ano, chuvas históricas destruíram dezenas de pontes e estradas na região sul de Mato Grosso do Sul. A maioria das pontes ainda está em obras, como ocorre no município de Amambai.

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