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Interior

Reunião deve definir permanência de manifestantes em Câmara ocupada há 21 dias

Aliny Mary Dias | 25/07/2013 10:39
Jovens ocuparam prédio no dia 4 de julho (Foto: Flávio Verão/Dourados Agora)
Jovens ocuparam prédio no dia 4 de julho (Foto: Flávio Verão/Dourados Agora)

A ocupação do prédio da Câmara Municipal de Dourados, a 225 quilômetros da Capital, completa três semanas nesta quinta-feira (25) e uma definição pode sair ainda hoje. Uma reunião entre os integrantes do MPPL (Movimento Popular pelo Passe Livre), o prefeito Murilo Zauith (PSB) e representantes da empresa responsável pelo transporte na cidade está marcada para o fim da tarde e deve discutir as reivindicações dos jovens.

A câmara foi ocupada no dia 4 de julho por universitários e estudantes que montaram acampamento no plenário e não deixaram o prédio. Reuniões foram realizadas nas últimas semanas, mas sem acordo.

Entre os pedidos dos jovens, está a gratuidade para todos estudantes, a redução da tarifa e melhorias nos ônibus da cidade.

Segundo um dos líderes do movimento, Thiago Vieira, de 23 anos, os jovens esperam uma posição concreta para deixar o prédio. “Tiveram muitas conversas que não levaram a nada, agora esperamos chegar em um consenso que beneficie a população”, explica o estudante de Relações Internacionais.

Atualmente, o preço da passagem em Dourados é R$ 2,50 e os manifestantes chegaram a reivindicar o passe livre. Apesar de acreditar em uma definição na reunião de hoje, os jovens não definiram um prazo para deixar a câmara que está sem sessões desde que retornou às atividades após o recesso.

Além do prefeito e dos integrantes, os responsáveis pela empresa Medianeira Dourados, também irá participar do encontro. Segundo a assessoria de imprensa da Prefeitura, a administração entende que algumas das reivindicações dos jovens só podem ser atendidas com planejamento.

O prefeito deve colocar em prática a partir do ano que vem um novo modelo de transporte para a cidade. Segundo a assessoria, uma empresa foi contratada para avaliar a situação do atual serviço e uma licitação deve ser aberta ainda esse ano para que a próxima empresa a assumir o transporte atenda as definições da prefeitura.

A assessoria informou ainda, que o pedido de redução da tarifa feito pelos manifestantes está sendo estudado pela administração.

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