ACOMPANHE-NOS     Campo Grande News no Facebook Campo Grande News no Twitter Campo Grande News no Instagram
MAIO, SEXTA  10    CAMPO GRANDE 23º

Cidades

PF faz operação contra fraude na importação em MS e 18 estados

Mandados de busca de apreensão são cumpridos em Campo Grande e Dourados

Aline dos Santos | 16/01/2018 09:42
Equipamento apreendido em Pouso Alegre (MG). ( Foto: Divulgação/PF)
Equipamento apreendido em Pouso Alegre (MG). ( Foto: Divulgação/PF)

Com dois mandados de busca de apreensão em Campo Grande e Dourados, a PF (Polícia Federal) deflagrou nesta terça-feira (dia 16) a operação Zona Cinzenta, que investiga a importação fraudulenta de equipamentos de diagnóstico médico. A porta de entrada era a aduana em Dionísio Cerqueira, em Santa Catarina, fronteira com a Argentina.

Nesta terça-feira, cerca de 250 policiais cumprem 61 mandados de busca e apreensão em 47 municípios, localizados em Santa Catarina, Alagoas, Amapá, Bahia, Espírito Santo, Goiás, Maranhão, Mato Grosso do Sul, Mato Grosso, Minas Gerais, Paraíba, Pernambuco, Paraná, Piauí, Rio de Janeiro, Rio Grande do Sul, Rondônia, São Paulo, Sergipe e Distrito Federal. As ordens foram expedidas pela Justiça Federal de São Miguel do Oeste (SC).

Conforme a Policia Federal, a investigação começou em outubro de 2013 a partir da apreensão de carga de equipamentos médicos na aduana. Na documentação,constava descrição genérica da mercadoria e valor declarado de US$ 180 mil (apenas 10% do valor real). A carga com tomógrafos, mamógrafos e outros equipamentos de alto valor comercia foi avaliada em R$ 3 milhões, sendo R$ 2 milhões os tributos sonegados.

São investigados empresários e empresas do ramo de exportação e importação, revendedores, clínicas, hospitais, despachante aduaneiro, além de um doleiro responsável pelo repasse de recursos ilícitos ao grupo. Também é apontado como integrante do grupo criminoso um servidor da Receita Federal com lotação em Dionísio Cerqueira, que teria recebido valores ilícitos em troca de facilitação da ação da quadrilha.

Os principais envolvidos foram indiciados por corrupção ativa, corrupção passiva, associação criminosa, contrabando, facilitação de contrabando e falsidade ideológica. A ação de hoje é a segunda fase da operação Equipos, realizada no ano passado. (Matéria editada às 10h54 para acréscimo de informação)

Nos siga no Google Notícias