Comerciante alerta para riscos de acidentes com lombada na Mato Grosso
No fim de semana, carro derrubou placa e colidiu em muro após motorista perder controle do veículo
Comerciante da região da Orla Ferroviária, no Centro de Campo Grande, reclama da quantidade de ocorrências e prejuízos materiais para motoristas que passam pela Avenida Mato Grosso, próximo ao cruzamento com a Calógeras, depois da instalação de uma rampa elevada para travessia de pedestres. Na madrugada do último domingo (28), por exemplo, um veículo destruiu parte do muro de um estabelecimento após o condutor perder o controle e o carro "rampar" e atravessar o canteiro.
Imagens enviadas ao Campo Grande News indicam ainda que a placa que sinalizava a presença do "Traffic calming" - como é chamado o serviço adotado no local como alternativa para diminuir os riscos de acidente - foi arrancada pelo veículo. "Mais 50 centímetros para o lado e meu ateliê tinha sido atingido", revelou o artista plástico Guido José dos Reis Júnior e Drummond, de 55 anos.
Segundo ele, no local, são registrados ao menos três ocorrências, mesmo que leves, ao dia. "Carro que perde peça, fica com escapamento pendurado, isso porque foi instalado há apenas uma semana", afirma. Para o artista plástico, a sinalização foi construída de forma irregular, principalmente por estar próximo a esquina.
Sobre o acidente do fim de semana, Guido conta que só chegou ao local pela manhã, assim como a Polícia de Trânsito. O carro foi retirado por volta das 9h, com ajuda de um guincho. O motorista já não estava no local, mas os pais do condutor - que deram poucos detalhes do que aconteceu - relataram que o rapaz sofreu ferimentos na cabeça, mas passa bem.
Na opinião do artista plástico, faltam campanhas educativas para alertar os motoristas para as mudanças no local. "Não houve nenhuma campanha de conscientização informando o condutor. Claro que eles não podem passar correndo, mas é preciso prevenção para os mais distraídos", argumenta.
A reportagem entrou em contato com a prefeitura de Campo Grande, por meio da assessoria de imprensa, mas os questionamentos em relação ao local não foram respondidos até a publicação da matéria.
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