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Direto das Ruas

Moradores reclamam dos reparos nas casas atingidas pela chuva

Eles alegam que estão usando madeiras e vigas que foram quebradas, para fazer os reparos nas residências

Leonardo Rocha | 13/03/2019 15:24
Moradores reclamam de madeiras usadas nos reparos das residências (Foto: Direto das Ruas)
Moradores reclamam de madeiras usadas nos reparos das residências (Foto: Direto das Ruas)

Moradores do loteamento Vespasiano Martins estão reclamando dos reparos feitos nas residências, que foram destelhadas após as fortes chuvas que ocorreram em Campo Grande. Eles alegam que as mesmas madeiras e vigas que foram quebradas, estão sendo recolocadas nas moradias.

“Eles estão colocando as mesmas madeiras velhas, que já estavam rachadas, apenas fazendo remendos e pregando o local, e reaproveitando. Desta forma na próxima chuva vai cair de novo, precisamos de vigas novas”, diz um morador do loteamento, que preferiu não se identificar.

Eles ressaltam que o trabalho de reparos começou a ser feito hoje (13), por funcionários da Emha (Agência Municipal de Habitação). Também adiantou que os moradores já receberam a informação que terão que deixar o local, considerado de risco pelas autoridades. “Estamos preocupados e aflitos”.

Entramos em contato com a Emha, que por meio da assessoria informou que iria verificar a situação, mas adiantou que a intenção é retirar as 42 famílias do local, por se tratar uma área de risco. Também ponderou que já existe um local definido para levar os moradores, e que a prefeitura busca parceria com o governo, para fazer as construções das novas moradias.

Caso - O temporal acompanhado de forte ventania destelhou oito residências no loteamento, na última segunda-feira (11). O diretor-presidente da Emha, Enéas Carvalho, adiantou que um laudo atestou que não há condições das famílias ficarem na área, tanto pela precariedade da construção, quanto pelas condições do solo.

As casas foram construídas em sistema de parceria com a Morar Organização Social, em 2016, em contrato orçado em R$ 3,6 milhões. Desde o início da execução das obras, havia reclamação da demora no processo e na qualidade do material.

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