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Economia

Demissões disparam e emprego formal atinge pior nível

Redação | 18/05/2009 10:36

Com a disparada nas demissões nos setores de comércio e construção civil e redução no ritmo de geração de empregos nos demais, Mato Grosso do Sul atingiu em abril o pior nível de criação de vagas formais de trabalho deste ano. O desempenho é também o pior em 12 anos, considerando o período de abril.

"Tudo indica que vamos terminar o ano com saldo positivo, mas um crescimento baixo", afirma o economista do Observatório do Mercado de Trabalho, Áureo Mendes Torres. No mês de abril a variação do estoque de empregos em Mato Grosso do Sul foi de apenas 0,08%, o que corresponde o 11º menor desempenho no ranking nacional.

De acordo com o Caged (Cadastro Geral de Empregados e Demitidos), em abril deste ano o saldo entre admitidos e demitidos em todos os setores foi de 314 vagas. Isso ao passo em que em abril do ano passado foram 2.592 e em 2007 de 4.513 vagas.

Os piores desempenhos foram nos setores de construção civil e comércio. Na construção civil foram admitidos 1.850 trabalhadores e demitidos 2.374, saldo de 524 vagas a menos. Já no comércio o número de demissões superou as admissões em 426.

Os setores industrial e de serviços evitaram uma queda maior na geração de empregos. Na indústria da transformação o saldo foi de 514 novas vagas e no setor de serviços 747. No acumulado deste ano foram geradas 9.564 novas vagas, redução de 38% comparando às 15.618 do primeiro quadrimestre de 2008.

O aumento do estoque de empregos no ano foi de 2,58%, em Mato Grosso do Sul, terceiro melhor desempenho do País. Mato Grosso do Sul tem hoje 461.920 trabalhadores com vínculo formal.

Capital

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