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Economia

Pessimistas com economia, confiança de empresários nas vendas cai

Índice continua na zona negativa pelo terceiro mês seguido

Por Izabela Cavalcanti | 30/05/2025 11:38
Pessimistas com economia, confiança de empresários nas vendas cai
Manequins do lado de fora de loja no Bairro Estrela do Sul (Foto: Paulo Francis)

O ICEC (Índice de Confiança dos Empresários do Comércio) de Campo Grande continua na zona negativa pelo terceiro mês seguido. Segundo a pesquisa da CNC (Confederação Nacional do Comércio), o indicador está em 99,2 pontos percentuais, contra 99,6 no mês passado. Até 100 o índice é considerado negativo, maior que esse número é chamado de zona positiva.

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Pela terceira vez consecutiva, o Índice de Confiança dos Empresários do Comércio (ICEC) de Campo Grande permanece em baixa, registrando 99,2 pontos percentuais, segundo pesquisa da Confederação Nacional do Comércio (CNC). A economista Regiane Dede de Oliveira, do Instituto de Pesquisas e Desenvolvimento da Fecomércio MS, atribui a queda à cautela dos empresários diante do cenário econômico nacional. A pesquisa revela que 84% dos entrevistados consideram que as condições econômicas do país pioraram. Apesar do pessimismo em relação à economia brasileira, a pesquisa aponta uma perspectiva moderadamente otimista para contratações e investimentos. Mais da metade dos empresários (51,8%) pretende aumentar, ainda que pouco, o quadro de funcionários. Similarmente, 32,9% planejam investir um pouco mais em suas empresas. Contudo, a pesquisa também revela uma parcela significativa de empresários que preveem redução de investimentos e quadro de pessoal.

“Os empresários estão cautelosos com a economia nacional. A pesquisa mostra que, para 84% dos entrevistados, as condições atuais da economia brasileira pioraram “pouco” ou “muito”, demonstrando que é um período de decisões mais cautelosas”, pontuou a economista do Instituto de Pesquisas e Desenvolvimento da Fecomércio MS, Regiane Dede de Oliveira.

Em relação as condições atuais da economia brasileira, para 2% melhoraram muito; 14% acham que melhoraram um pouco; para 35,9% pioraram um pouco; e 48,1% acreditam que pioraram muito.

As condições atuais da empresa melhoraram muito para 12,5% dos empresários; um pouco para 38,5%; pioraram muito para 23,5%; e um pouco para 25,5%.

Expectativa para contratar funcionários na empresa deve aumentar muito para 12,6%; aumentar pouco para 51,8%; reduzir muito para 6,4% e reduzir pouco para 29,2%.

Em relação aos investimentos na empresa, está muito maior para 12,4%; um pouco maior para 32,9%; muito menor para 17,3%; e um pouco menor para 37,4%.

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