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Economia

Páscoa deve movimentar R$ 90,7 milhões em MS, crescimento de 53%

Paula Vitorino | 23/03/2012 13:04

Pesquisa também aponta que consumidores estão mais atentos com preços em relação ao ano passado

 Páscoa deve movimentar R$ 90,7 milhões em MS, crescimento de 53%
Venda de produtos típicos de Páscoa, como os ovos de chocolate, deve ter faturamento maior este ano. (Foto: Marlon Ganassin)

Pesquisa da Fecomércio (Federação do Comércio de Bens Serviços e Turismo de Mato Grosso do Sul) aponta que a Páscoa deste ano vai movimentar R$ 90,7 milhões na economia do Estado, um aumento de 53% em relação a 2011.

A pesquisa foi desenvolvida entre os dias 12 e 16 de março, em onze cidades (Aquidauana, Anastácio, Campo Grande, Corumbá, Dourados, Ladário, Naviraí, Paranaíba, Ponta Porã, São Gabriel do Oeste e Três Lagoas), que juntas somam quase 65% do PIB estadual.

A Fecomércio atribui o crescimento econômico ao aumento da massa salarial, maior quantidade de pessoas inseridas na economia formal, estabilidade do país, e “por ser a Páscoa uma data festiva interessante ao congraçamento familiar e dos namorados”.

O presidente da Federação, Edison Araújo, ainda lembra que a exposição antecipada dos ovos e chocolates nos supermercados contribui para a movimentação econômica.

Gasto - O valor médio de gasto por pessoa será de R$ 71 no Estado, chegando a R$ 129 em São Gabriel, onde a data movimentará R$ 1,2 milhão. No ano passado o valor médio do presente no Estado foi de R$ 44, o que significa que houve aumento de 61%.

Na Capital foi encontrado o menor valor médio, R$ 54, com movimentação de R$ 17,8 milhões. Em Dourados, R$ 4,1 milhões em compras, com valor médio de R$ 64 por presente.

De um modo geral, estima-se que 58% dos compradores irão aos supermercados e 34% comprarão das lojas localizadas no centro das suas cidades. Na Capital, quase 48% escolhem os supermercados para as compras e 28% as lojas do centro.

Em Ponta Porã, pesquisa realizada pela primeira vez nesta cidade, indica que 66% dos consumidores irão às compras nos supermercados, mas 22% comprarão nas lojas do Paraguai, uma receita de R$ 845 mil que não ficará no Brasil.

Outro dado revelado pela pesquisa é que 9% apontam preferência de compra para os chocolates caseiros por parte dos consumidores, alcançando o valor de 9%, que pode traduzir num ganho à economia informal na ordem de R$ 8 milhões, em todo o estado.

Economia - A pesquisa também mostra que os consumidores estão mais atentos, desta vez 27% disseram que não se lembravam de preços da Páscoa anterior, contra 33% na pesquisa de 2011. Para 8% os ovos e chocolates de Páscoa estão mais baratos, para 28% permanecem iguais e para 37% estão mais caros.

“Ao que tudo indica, o controle econômico e financeiro das famílias tem crescido e eles ficam mais atentos às variações de preços de um período para o outro”, explica o presidente da Fecomércio.

Sobre o modo de pagamento, quase 63% das compras serão pagas em dinheiro, 13% com o cartão de débito e apenas 0,9% em cheques. Valores a prazo serão pagos com o cartão de crédito 20% e 2% no cheque pré-datado. A previsão é que diminua o risco de inadimplência para o lojista.

Pescado - Na avaliação de 32% dos sul-mato-grossenses, a Páscoa é uma festa cristã que remete ao consumo de pescado. Esta preferência alcança 62% dos entrevistados, dos quais 79% consumirão peixe fresco e 21% peixe seco.

A pesquisa ainda revela que 70% das pessoas não irá viajar. Para 67% dos entrevistados a Páscoa é uma festa importante e 30% entendem que é uma festa familiar, o que pode explicar a baixa movimentação de turismo nesta época.

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