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Chefe de facção procurado virou "rei" após morte em MS

Por Anahi Zurutuza, Caroline Maldonado e Jackeline Oliveira | 20/10/2023 06:00
José Francisco Lumes, o Zé de Lessa, que morreu em confronto com a polícia após tentativa de assalto em MS (Foto: Reprodução)
José Francisco Lumes, o Zé de Lessa, que morreu em confronto com a polícia após tentativa de assalto em MS (Foto: Reprodução)

Conexão BA/MS – Ednaldo Freire Ferreira, o Dadá, de 43 anos, chefe do “Bonde do Maluco” que fugiu e colocou desembargador da Bahia no “paredão” essa semana, é um dos fundadores da facção responsável como uma das principais causas da onda de violência que se instalou no estado do Nordeste. Mas, ele só ascendeu para o cargo de chefe máximo após ação de Polícia de Mato Grosso do Sul “abrir a vaga”.

Confronto – A “história” conta que o Bonde do Maluco surgiu em 2015, no Pavilhão V do Complexo Penitenciário da Mata Escura, em Salvador, como uma ramificação da facção Caveira. Dadá, contudo, só virou “rei” em 2019, após a morte do assaltante de bancos José Francisco Lumes, o Zé de Lessa, durante confronto em Mato Grosso do Sul.

Assalto em MS – A troca de tiros no Estado aconteceu na manhã de 4 de dezembro de 2019, em chácara localizada entre as cidades de Aral Moreira e Coronel Sapucaia. Policiais que estavam à caça de quadrilha que atacou o carro-forte na MS-156, entre Caarapó e Amambai, mas fugiu para o Paraguai sem levar um único centavo do assalto. Localizaram o esconderijo numa noite de quarta. Equipes do Garras, Bope, DOF e PM estavam de tocaia e na manhã do dia seguinte, com mandados emitidos pelo juízo de Amambai em mãos, entraram na propriedade. Quatro criminosos morreram e um foi preso.

Sob suspeita – Dadá está foragido desde o dia 1º, após ser beneficiado com a prisão domiciliar por decisão do desembargador Luiz Fernando Lima, do Tribunal de Justiça da Bahia. O magistrado foi afastado e será investigado pelo CNJ (Conselho Nacional de Justiça). O criminoso é conhecido por ter se unido ao PCC (Primeiro Comando da Capital) para enfrentar o Comando Vermelho, o que transformou a Bahia em um campo de guerra.

Falha no caminho – Relíquia da Polícia Civil de Mato Grosso do Sul chamou a atenção nesta quinta-feira (19). É que o Fusquinha adesivado e com giroflex estava recebendo carga na bateria no meio de rua no Bairro Vilas Boas, em Campo Grande. Mas, não era nenhum policial “das antigas” querendo reviver os velhos tempos de investigação pelas ruas. O carro, que pertence à frota da corporação, hoje é usado apenas em exposições e desfiles, estava sendo levado para a manutenção e não aguentou o tranco.

Por aí – Se a fiação inútil, que se espalha por Campo Grande sem ninguém tomar providência, volta e meia causa transtornos para moradores e trânsito, há quem saiba aproveitar um emaranhado de cabos. Nesta semana, cena fofa do “bom uso” da rede morta foi fotografada: uma rolinha decidiu fazer ninho num punhado de fios enrolados no alto de um poste da região central.

13º salário - A vereadora Luiza Ribeiro (PT) disse na sessão desta quinta-feira (19), que “ficou sabendo” que as contas do Executivo municipal não vão bem e poderia estar em risco o pagamento do 13º salário dos servidores. Bastou a afirmação para o vereador Tiago Vargas (PSD) se exaltar. Disse que a colega falava “asneira” e que em conserva com assessoria da prefeita, tinha a garantia da quitação em dia do “extra natalino”.

Calma lá – O bafafá na Câmara repercutiu e a chefe do Executivo teve de ir para as redes sociais acalmar os servidores. Durante a doação de 380 celulares da Receita Federal para o município, no Parque Tecnológico, na manhã de ontem (19), gravou vídeo ao comunicar para o funcionalismo público que o montante para o pagamento do 13º já está garantido.

Faça o que eu digo... – Depois de criticar colegas que faltam ao trabalho, o deputado Zeca do PT anunciou ontem que vai “enforcar” a próxima terça-feira (21) para uma “esticadinha” até Brasília, com despesas pagas pelo contribuinte. Para justificar, disse que tem encontro com o correligionário Paulo Teixeira, ministro do Desenvolvimento Agrário. Promete “brigar” por recursos para a agricultura familiar.

Comprinhas – Em maio, a varejista singapurense Shein se comprometeu a ter 2 mil parceiros na fabricação de manufaturados em território nacional e investir R$ 750 milhões em 3 anos para não ter remessas do exterior taxadas pelo governo brasileiro. E está cumprindo. A famosa das “comprinhas” pela internet já “fechou” com 336 fornecedores brasileiros e tem fábrica em 12 estados, incluindo o Mato Grosso do Sul.

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