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Artes

Quer ser palhaço de verdade? Oficinas ensinam o caminho do riso

Formação gratuita em comicidade reúne artistas nacionais em Campo Grande

Por Thailla Torres | 01/12/2025 07:36
Quer ser palhaço de verdade? Oficinas ensinam o caminho do riso
Neste ano, quatro oficinas compõem o eixo formativo, cada uma mergulhando em universos diferentes da palhaçaria

Entre cabarés irreverentes, células cômicas, claves cruzando o ar e invenções de palhaço que fazem barulho, choro e até “pum de talco”, a Mostra Pantalhaços inicia mais uma edição oferecendo um conjunto de oficinas que transformam Campo Grande, por alguns dias, em uma grande sala de experimentação da comicidade.

Realizado com recursos da Política Nacional Aldir Blanc (PNAB), o projeto reúne artistas de várias regiões do País e mantém seu espírito colaborativo com apoio de instituições e escolas da rede pública.

Neste ano, quatro oficinas compõem o eixo formativo, cada uma mergulhando em universos diferentes da palhaçaria, do cabaré, da criação de adereços e do malabarismo. As atividades começam em diferentes pontos culturais da cidade e são voltadas a artistas, estudantes e curiosos que desejam investigar o riso em suas múltiplas linguagens.

O riso disruptivo: palhaçaria e cabaré com Dagmar Bedê (MG)

Local: Circo do Mato – Rua Tonico de Carvalho, 263 – Amambaí
Vagas: 20 | Idade mínima: 16 anos
Público: artistas e interessados em circo, teatro, performance e afins

Dagmar Bedê propõe uma oficina que mistura história, corpo e presença cênica para investigar a comicidade que nasce quando o riso encontra a liberdade expressiva.
A proposta cria pontes entre a palhaçaria e o cabaré, duas linguagens marcadas pela subversão, pela crítica poética e pela relação direta com o público.

Com abordagem teórico-prática, os participantes vivenciam jogos, improvisações e exercícios que ajudam a acessar o ridículo, o desvio e a potência cômica do corpo. Recomendação: roupas confortáveis.

“Que Palhace é esse?” com Gabriel Cavalcante e Juarez Dias (MG)

Local: Flor e Espinho Teatro – R. Pedro Celestino, 3750 – Monte Castelo
Vagas: 24 | Idade mínima: 18 anos

A dupla mineira conduz uma oficina de dois dias que investiga identidade, corpo, história pessoal e ficção como caminhos para construir comicidade.
Entre jogos dançantes, apresentações improvisadas e exercícios de escuta, o grupo cria células cômicas, pequenos números que são apresentados ao final.

O primeiro dia trabalha com objetos-surpresa, memória inventada e criação de repertório cômico. O segundo dia aprofunda movimentos, repetições e estrutura de cena, fechando com apresentação coletiva.

Requisitos do participante: roupas confortáveis; disponibilidade para exercícios dançantes e expressivos; brilho no olho, coragem e um caderno para anotar ideias.

“Teoria e Prática do Malabarismo – Passe de Claves” com Vitor Poltronieri (SP)

Local: Circo do Mato – Amambaí
Vagas: 20 | Idade mínima: 15 anos

Voltada a quem já possui conhecimento básico em malabarismo, a oficina aborda passes, recepções e controles de tempo e contratempos no jogo com claves.

Vitor Poltronieri ensina técnicas de lançamento, giro e altura, além de explorar criações coletivas com grandes quantidades de claves, chegando a formações com 10, 11 ou até 12 objetos simultâneos. O encontro inclui momento para dúvidas e compartilhamento de rotinas entre participantes. Necessário trazer: suas próprias claves, identificadas com nome.

“Traquitanas de Palhaço: Inventando o Riso” com Teófanes Silveira (AL)

Local: Circo do Mato – Amambaí
Vagas: 15 | Idade mínima: 18 anos

A oficina convida o público a criar dispositivos cênicos, as famosas traquitanas de palhaço, que ampliam gags, surpresas e momentos cômicos em cena.
Teófanes Silveira ensina a confeccionar adereços como porrote: dispositivo sonoro; choro de Palhaço: sistema de mangueiras e conexões; pum de talco: ferramenta clássica que rende efeitos visuais e gargalhadas.

É uma oficina prática, de mão na massa, ideal para quem quer enriquecer repertório cênico com objetos inventivos e expressivos. Materiais sugeridos: câmara de ar, mangueiras de silicone, cola de contato, talco, tecidos finos, EVA, papelão, botões, tintas, pincéis, entre outros materiais de artesanato.

As oficinas são parte da programação da IX Pantalhaç@s, que também inclui espetáculos, intervenções, rodas de conversa e apresentações em espaços culturais e comunidades.
A ideia é aproximar o público do universo do palhaço contemporâneo e renovar a cena circense local, reafirmando o riso como linguagem crítica, poética e profundamente humana.

A programação completa dos espetáculos pode ser conferida no Lado B e as incrições para cada uma das oficinas pode ser feita aqui.

Acompanhe o Lado B no Instagram @ladobcgoficial, Facebook e Twitter. Tem pauta para sugerir? Mande nas redes sociais ou no Direto das Ruas através do WhatsApp (67) 99669-9563 (chame aqui).

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