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Comportamento

Após 20 anos, Vilma procura o “anjo” que ajudou seu filho com leucemia

Vilma foi ajudada por uma mulher desconhecida em 1999 na Santa Casa de Campo Grande e hoje busca reencontrá-la

Lucas Mamédio | 15/05/2021 07:09
Ewerton em festa de Dia das Crianças na Santa Casa em 1999 (Foto: Arquivo Pessoal)
Ewerton em festa de Dia das Crianças na Santa Casa em 1999 (Foto: Arquivo Pessoal)

As vezes vivemos histórias com pessoas desconhecidas que poderia ser apenas uma passagem de nossa vida, mas com auxílio da tecnologia você pode criar um laço permanente com a pessoa, caso a encontre.

Pena que isso não existia na época em que Vilma Rodrigues de Souza perdeu seu filho, então caçula, Ewerton. Isso aconteceu em 1999 e, apesar da partida, Vilma busca até hoje a mulher que foi sua guardiã no hospital.

Ewerton faleceu de leucemia na Santa Casa de Campo Grande, onde passou por um tratamento durante quase dois anos. "Nós morávamos em Itaporã no interior, quando descobrimos que ele estava doente nos mudamos para Campo Grande praticamente".

Foi um período muito difícil para a família, que passava por dificuldades financeiras ao mesmo tempo que temia pela saúde do filho pequeno. Mas foi também no hospital que encontraram uma mulher que fez tudo ficar menos angustiante.

Vilma hoje com o marido (Foto: Arquivo Pessoal)
Vilma hoje com o marido (Foto: Arquivo Pessoal)

"Uma mulher que acompanhava o tratamento do pai dela, também com câncer, se aproximou da gente e se apegou a nosso filho. A partir daí sempre no visitava, levava presente e até nos ajudou no momento mais difícil do tratamento".

Ela se refere ao fato de Ewerton precisar de um cateter para aplicação de remédio, algo caro para a família. "Ela se ofereceu para pagar e aceitamos pois era nossa única saída", diz Vilma.

Quando em 1999 Ewerton não resistiu e faleceu após complicações da doença, a mulher pagou o translado de volta a cidade natal. "Ela chorou muito com a gente, primeiro porque se apegou a nosso filho e depois porque o pai dela acabou falecendo também".

Por uma dessas infelicidades da vida, Vilma não gravou o nome da mulher que tanto a ajudou. Só lembra que o nome da enfermeira era Inês, e a doutora que cuidava dele se chamava Arlete.

Vilma hoje vive no interior de São Paulo com os três filhos e o marido. Porém, há muitos anos vive a saga de encontrar a pessoa que mais a ajudou no momento mais difícil da vida dela.

"Queria poder vê-la, abraçá-la, retribuir melhor o que ela fez por mim, porque se existe um anjo na vida de alguém, é como ela foi pra mim", encerra.

A quem tiver pistas do paredeiro do anjo de Vilma, pode entrar em contato pelo número (17) 99659-8886, que também é WhatsApp.

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