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Comportamento

No jardim ou na rua, ‘véu de noiva’ é opção fácil para sempre ter flores

Planta tem se espalhado pela cidade e florada é ainda mais chamativa entre os últimos e primeiros meses do ano

Aletheya Alves | 04/01/2023 07:53
No Amambai, "véu de noiva" é um dos xodós de Sérgio. (Foto: Aletheya Alves)
No Amambai, "véu de noiva" é um dos xodós de Sérgio. (Foto: Aletheya Alves)

Quem observa as ruas e quintais de Campo Grande já deve ter notado arbustos altos com folhas verde vibrantes e flores brancas com centro amarelo. Conhecida como “véu de noiva” ou “jasmim-do-caribe”, a planta caiu no gosto de quem é apaixonado por ter flores o ano todo sem precisar de muito trabalho.

Seja em espaços amplos para crescer o quanto quiser ou espaços delimitados como calçadas, o véu de noiva parece sempre se adaptar muito bem. E, até em locais abertos como canteiros, o arbusto chama atenção e segue firme.

Um dos apaixonados pela espécie é Sérgio Perez, de 51 anos, morador do bairro Amambai. Em casa, ele mantém seu próprio jardim e conta que o véu de noiva é um de seus favoritos.

“Eu tenho ela aqui dentro, plantei na frente de casa também e fiz mudas até para minhas primas colocarem na casa delas. É muito fácil de cuidar e fica sempre com as flores, é bonito mesmo”, diz.

Flores são brancas com certo amarelo e folhas vibrantes. (Foto: Aletheya Alves)
Flores são brancas com certo amarelo e folhas vibrantes. (Foto: Aletheya Alves)
Arbusto chega a uma boa altura e se destaca entre outras plantas. (Foto: Aletheya Alves)
Arbusto chega a uma boa altura e se destaca entre outras plantas. (Foto: Aletheya Alves)

Apesar de ser uma planta delicada, como ele explica, o arbusto resiste até mesmo às chuvas mais intensas de Campo Grande. “Nesses dias tem chovido forte com ventos. Às vezes cai um galho ou outro, mas ela continua ali”.

Quem também se encantou pelo jasmim-do-caribe foi Romilda Lopes, de 81 anos, que há 6 anos cuida da planta e faz questão de sempre oferecer uma mudinha. “Aqui na praça da Júlio de Castilho mesmo já distribuí várias mudas porque é muito fácil. Essa que eu tenho foi assim também, ganhei um galinho e ela deu certo”.

Por vergonha de pedir um galho, Romilda conta que demorou para ter a planta e que hoje não se desfaz. “É bonito, ela deixa o lugar melhor e não é como outras flores que a gente sempre precisa estar em cima”.

Na Vila Alba, espécie conseguiu ficar bem até mesmo no canteiro. (Foto: Aletheya Alves)
Na Vila Alba, espécie conseguiu ficar bem até mesmo no canteiro. (Foto: Aletheya Alves)
Romilda conta que demorou para ter seu exemplar e que hoje não se desfaz. (Foto: Aletheya Alves)
Romilda conta que demorou para ter seu exemplar e que hoje não se desfaz. (Foto: Aletheya Alves)
Pequeno espaço na calçada foi o bastante para que a planta se adaptasse na Vila Nhanhá. (Foto: Marcos Maluf)
Pequeno espaço na calçada foi o bastante para que a planta se adaptasse na Vila Nhanhá. (Foto: Marcos Maluf)

Sobre o manejo correto da planta para que sempre haja boas floradas, a paisagista Eliane de Oliveira explica que a espécie realmente é muito tranquila e lida bem com o clima campo-grandense.

“Ela é cultivada a pleno Sol e precisa de regas diárias.Então, seu solo precisa estar sempre úmido. O bom é que quando você vá plantar, faça uma boa drenagem nas covas para que por mais que o solo fique  umedecido, ele não fique com água empossada”, diz Eliane.

Já para garantir que as floradas sempre se renovem, a dica é que quando uma acabar, seja feito uma poda para que novos brotos surjam e, consequentemente, novas flores cheguem.

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