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Lado Rural

Chile e Namíbia retomam importação de frango e total chega a 41 países

Decisão foi tomada após reconhecimento do fim do surto de gripe aviária em granja do RS

Por Gustavo Bonotto | 25/08/2025 19:18
Chile e Namíbia retomam importação de frango e total chega a 41 países
Criação comercial de frangos em granja. (Foto: Arquivo/Agência Brasil)

Chile e Namíbia retomaram nesta segunda-feira (25) as importações de carne de frango produzida no Brasil, sem restrições sanitárias. O Ministério da Agricultura informou que a medida foi tomada após a OMSA (Organização Mundial de Saúde Animal) reconhecer o fim do surto de gripe aviária em granja comercial de Montenegro, no Rio Grande do Sul.

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Chile e Namíbia liberam importação de carne de frango do Brasil após reconhecimento do fim do surto de gripe aviária pela OMSA. A liberação eleva para 41 o número de países que retomaram as compras. O Brasil havia registrado o primeiro caso da doença em produção comercial em maio, em Montenegro (RS).Com a retomada, importantes mercados como África do Sul, Argentina, Reino Unido e Turquia voltaram a importar frango brasileiro. No entanto, seis países, incluindo China e União Europeia, mantêm o bloqueio total. Outros oito países ainda restringem a importação de frango gaúcho. Japão, Suriname e Usbequistão também mantêm restrições pontuais.

O Chile publicou a decisão no Diário Oficial no dia 15 de agosto, mas comunicou oficialmente o governo brasileiro nesta segunda. O país havia bloqueado a compra de frango de todo o território nacional. A Namíbia também retirou o embargo que atingia apenas os embarques vindos do Rio Grande do Sul.

Com as duas liberações, já são 41 países que voltaram a comprar frango brasileiro depois das suspensões motivadas pela presença do vírus H5N1. Entre os que retomaram a importação estão África do Sul, Argentina, Arábia Saudita, Emirados Árabes Unidos, Índia, México, Reino Unido, Turquia e Vietnã.

O Brasil enfrentou em maio o primeiro caso de gripe aviária em produção comercial. O foco foi registrado em Montenegro, no Rio Grande do Sul, onde mais de 15 mil aves morreram e outras 1.358 foram sacrificadas para conter a disseminação. O governo declarou o fim da ocorrência em 18 de junho, após 28 dias sem novos registros e a desinfecção completa da granja.

Apesar do avanço, seis destinos continuam impedindo totalmente a entrada do frango brasileiro. Permanecem com bloqueio Canadá, China, Malásia, Paquistão, Timor-Leste e União Europeia. Esses mercados representam parte importante das exportações e ainda não anunciaram data para reavaliar as restrições.

Outros oito países mantêm restrições regionais, aceitando o produto brasileiro, mas vetando a entrada de frango proveniente do Rio Grande do Sul. Estão nessa lista Armênia, Belarus, Casaquistão, Omã, Quirguistão, Rússia, Tajiquistão e Ucrânia.

O Japão segue com embargos direcionados a cidades específicas que registraram casos em produções domésticas, como Meleiro (SC), Sorocaba (SP) e Quixeramobim (CE). Já quatro mercados, entre eles Suriname e Usbequistão, limitaram as compras em áreas de 10 quilômetros ao redor de cada foco identificado.

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