Hospital São Julião conquista prêmio nacional com programa Lixo Zero

O Hospital São Julião conquistou reconhecimento nacional com o “Programa Lixo Zero em Hospital Filantrópico Conveniado ao SUS”. A instituição foi vencedora na categoria Gestão de Resíduos e Reciclagem do Prêmio ESG 2025, realizado na noite de terça-feira (13), em São Paulo.

Promovida pela Associação Brasileira de ESG (Environmental, Social and Governance – Ambiental, Social e Governança), a premiação é considerada uma das mais relevantes do País no reconhecimento de iniciativas voltadas à sustentabilidade, responsabilidade social e governança.

Situado em Campo Grande (MS), o Hospital São Julião foi a primeira instituição hospitalar da América Latina a obter a certificação Lixo Zero, ao destinar corretamente mais de 84% de seus resíduos em 2024. Esse resultado foi alcançado por meio da adoção de práticas de reaproveitamento, reciclagem e compostagem.

Idealizador da iniciativa, o gerente de Política Ambiental do hospital, Bruno Maddalena, destaca que o reconhecimento da experiência do São Julião na gestão de resíduos sólidos comprova a viabilidade de uma saúde pública ambientalmente responsável:

“Este reconhecimento comprova que é possível oferecer saúde pública de qualidade com responsabilidade ambiental. É uma conquista que projeta Mato Grosso do Sul como referência nacional em práticas ESG na área da saúde. Reafirmamos nosso compromisso com um modelo hospitalar mais sustentável e com um futuro mais consciente para todos", diz.

Antes do prêmio concedido pela Associação Brasileira de ESG, o Programa Lixo Zero em Hospital Filantrópico Conveniado ao SUS já havia rendido à instituição o Troféu Seriema 2024, concedido pelo CREA-GO (Conselho Regional de Engenharia e Agronomia de Goiás), além do Prêmio Lixo Zero 2024, do Instituto Lixo Zero Brasil.

Lixo Zero – Em 2023, reportagem do Campo Grande News mostrou como o Hospital São Julião passou a adotar práticas sustentáveis que fundamentam o programa. Naquele ano, a instituição já havia deixado de enviar ao aterro sanitário da Capital 57% dos resíduos produzidos, o que representa cerca de 8.700 toneladas de materiais tratados e separados na própria unidade.

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