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Política

Deputados “aprovam” redução de impostos, mas querem Reforma Tributária

Leonardo Rocha | 26/06/2013 11:50
Marquinhos afirma que desde 2007 pede desoneração de impostos (Foto: Arquivo)
Marquinhos afirma que desde 2007 pede desoneração de impostos (Foto: Arquivo)

Os deputados estaduais, ouvidos pelo Campo Grande News, ressaltaram que são favoráveis a desoneração de outros impostos no governo estadual e nos municípios, porém desejam que o governo federal realize a Reforma Tributária, pois segundo eles, a maioria dos recursos é enviada para União, deixando os estados e municípios com poucas fontes de arrecadação.

O deputado Junior Mochi (PMDB) destacou que o governo estadual tem sua arrecadação "base" feito por meio do ICMS (Imposto sobre circulação de mercadorias e serviços) e que se houver uma “desoneração” nesta alíquota, o executivo perderá poder de investimento. “Também sou a favor de diminuir os impostos, no entanto o sistema de tributos feitos no país deve ser alterado, da maneira que está fica inviável uma diminuição”, destacou ele.

Segundo Marquinhos Trad (PMDB), estes “ajustes” seriam resolvidos em uma reforma tributária, entretanto ele aponta uma mudança de “atitude” dos prefeitos após as manifestações. “Começaram a reduzir os impostos, o que significa que poderiam ter feito antes, a população está cansada de lidar com uma carga tributária pesada”, ressaltou.

Trad lembra que desde o relatório da CPI da Enersul feita em 2007, ele defende uma desoneração dos impostos estaduais e municipais. “Ficou evidente que os serviços poderiam ter valores menores a população, esta redução é essencial”, destacou.

Já Lauro Davi (PSB) fez questão de ressaltar que a presidente tocou em “duas feridas” antigas do país. “Não há nada mais complicado para se discutir no Congresso Nacional do que a Reforma Política e Tributária, temos que evoluir neste sentido”, ponderou. Amarildo Cruz (PT), que faz oposição ao governo estadual, enfatizou que a presidente Dilma Rousseff (PT) deu o exemplo e agora o executivo estadual deve ser cobrado. “Resta agora pressionarmos o governo para seguir este caminho”, explicou.

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