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Política

Deputados pedem "tropa de choque" em Três Lagoas para diminuir roubos

Requerimento será enviado para o governo estadual

Leonardo Rocha | 15/02/2018 12:44
Deputados Paulo Correa e Eduardo Rocha assinaram o requerimento (Foto: Assessoria;ALMS)
Deputados Paulo Correa e Eduardo Rocha assinaram o requerimento (Foto: Assessoria;ALMS)

Os deputados pediram o envio da "Tropa de Choque" da Polícia Militar ao município de Três Lagoas, que fica a 338 km da Capital, para que haja uma queda no número de roubos ao comércio da cidade. Foi apresentado um requerimento que será enviado ao governador Reinaldo Azambuja (PSDB) e ao secretário estadual de Segurança, Antônio Carlos Videira.

"Já conversei com o governador e espero que ele nos atenda, para que seja viabilizado esta tropa de choque no município, pois os roubos no comércio aumentaram e os empresários não aguentam mais esta situação. Esta ação precisa ser imediata", disse o deputado Eduardo Rocha (MDB), autor do requerimento.

O documento também será assinado pelo deputado Paulo Corrêa (PR). "Esta cobrança é válida, pois a cidade precisa sim da presença efetiva da segurança pública, depois caberá ao governo definir se a melhor alternativa é realmente a tropa de choque ou outra unidade da polícia", disse o parlamentar.

Para Cabo Almi (PT) a melhor alternativa neste caso, seria um reforço na Polícia Civil, com o foco na questão investigativa. "Levantar as histórias até chegar nos autores e desarticular os grupos que promovem estes roubos, assim entendo que teria mais resultados. A Tropa de Choque é para situações extemporâneas".

Efetivo - O deputado José Carlos Barbosa (PSB), que até ano passado era secretário de Segurança Pública, disse que a melhor alternativa é aumentar o efetivo policial. "Houve uma operação em Três Lagoas em novembro, mas o que se precisa é ter mais policiais à disposição, um reforço por exemplo na Polícia Civil".

Ele ponderou que o governo estadual já autorizou para este ano, a realização de concurso público, com 450 novas vagas para Polícia Militar e 200 (vagas) ao Corpo de Bombeiros. "Já a tropa de choque entendo que é para situações extraordinárias, com missões específicas".

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