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Política

Deputados vão apostar nas redes sociais para modernizar campanha

Eles alegam que a ferramenta é importante para divulgar projetos e fazer prestação de contas

Leonardo Rocha | 17/04/2018 12:38
Deputados Paulo Siufi, Rinaldo Modesto e Herculano Borges (Foto: Victor Chileno/ALMS)
Deputados Paulo Siufi, Rinaldo Modesto e Herculano Borges (Foto: Victor Chileno/ALMS)

Os deputados disseram que vão apostar nas redes sociais para ampliar e modernizar suas respectivas campanhas, na eleição deste ano. Eles entendem que esta ferramenta será importante para atrair novos eleitores e ainda prestarem contas de seus mandatos para suas bases eleitorais.

“As eleições terão foco nas redes sociais, e todos precisam se aprimorar neste sentido, a população não quer mais reuniões nas residências, e hoje em dia acabou os comícios e showmícios”, disse o deputado Paulo Siufi (MDB), que entende que o eleitor está na internet e quer evitar este contato direto com os candidatos.

Também citou que as mídias sociais é “peça-chave” para divulgar o trabalho do parlamentar e que os programas eleitorais na televisão dão foco maior aos candidatos aos cargos majoritários. “Para os candidatos da proporcional (deputados) não existe tempo sequer para apresentar projetos, só para falar do seu número”.

Pedro Kemp (PT) destaca que já fez ao longo dos anos a “prestação de contas” dos seus trabalhos para seus eleitores e que quando chega o período de campanha só reforça este trabalho nas redes sociais. “Chega neste momento será mais uma apresentação das nossas propostas e bandeiras, além de todo trabalho que já fizemos”, disse o petista.

Beto Pereira (PSDB) revela que já usa esta ferramenta (redes sociais) durante todo o mandato, tendo apenas ações específicas que vai guardar para campanha. “Sempre usei e soube da importância deste veículo de comunicação, por isso temos um trabalho consolidado neste sentido”.

Divulgação - Herculano Borges (SD) lembrou que antigamente ainda existiam dúvidas sobre como poderiam usar as redes sociais e o que era permitido pela legislação. “Tinha este receio sobre as restrições, mas agora todos já estão divulgando as ações, eventos e projetos que defendem. O único cuidado é com as notícias falsas, que é um ato de covardia para caluniar pessoas”.

Já Eduardo Rocha (MDB) segue direção contrária aos colegas, dizendo que vai usar pouco as redes sociais na sua campanha, apostando na maneira tradicional de fazer política. “Ainda prefiro as reuniões, contato direto com meus eleitores e corpo a corpo, fazer a política andando nas ruas e conversando com as pessoas”.

Preocupação – O TSE (Tribunal Superior Eleitortal) já divulgou que estará atento e vai tratar com prioridade a questão dos “fake news” durante a campanha e eleição deste ano. A intenção é fazer uam fiscalização rigorosa das notícias falsas e fazer as devidas punições para quem inventar “calúnias” contra candidatos.

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